quinta-feira, 28 de setembro de 2017

REFREIE A SUA LÍNGUA DO MAL



Refreie a sua língua do mal
Fala a boca o que sente o coração, normalmente é isso que ouvimos as pessoas falarem, isso é um grande perigo, se pronunciamos aquilo que está dentro de nós, porque se proferimos uma palavra, ou falamos de ódio, é isso que está dentro de nós, é isso que está nos nossos corações.
Se falamos de amor ou de outro bom sentimento é isso que temos dentro de nossos corações, mas somos seres humanos sujeitos a tanta coisa, e como todos podemos através de nossa boca demonstrar um sentimento que não é bom, não o ódio, mas rancor entre outras coisas, quero dizer com isso que não temos só sentimentos bom, temos sentimentos ruins também, isso é normal depende do momento e daquilo que estamos atravessando. Ninguém é tão perfeito assim que já não tenha sentido isso, a agressão veio até a boca e voltou, a palavra torpe quase saiu, aquela palavra que poria alguém no seu lugar, mas que não teve coragem de pronunciar.


Existe um conselho que nos foi deixado a esse respeito, nos foi deixado há muito tempo, refreie a sua língua do mal.
É mais um problema como podemos fazer para evitar isso, algo de mal ou de ruim que iriamos pronunciar, sair pela nossa boca, devemos conter isso não permitir que nossa língua a pronuncie.
Aquelas palavras que não vai ferir ninguém, nem vai magoar, esse deve ser o nosso linguajar, as coisas que edificam as pessoas, fortalece, que irradia alegria, felicidade, motivação, palavras que demonstram coragem, virtudes amor e compreensão, que propaga a exaltação, essas palavras devem ser presentes no nosso falar.
Somos diferentes dos animais, que não tem a mesmo privilégio que nós de diversidades de palavras, porque o cachorro só tem o latido, o cavalo só tem o relincho, o passarinho só tem seu trinado, são limitados a uma só voz, claro que existe a exceção de algumas aves que conseguem imitar a voz humana.
Na ausência da fala, a linguagem corporal, comportamental se sobressai, a expressão do animal, da ave nos fala muito, através dessas expressões corporais nos demonstram nos falam o que sentem, expressam seus sentimentos para nós, demonstram alegria, tristeza, fome e dor, solidão, e a falta de amor de carinho, saudade.
É preciso de cuidado muito grande com o que falamos, como falamos, como pronunciamos as palavras quando nos dirigimos a alguém, existem pessoas que se machucam com uma rosa, conseguem se machucar com uma flor.
Certas palavras, certas colocações, são como flechas de maldade, como dardos de angustia ou como projéteis de destruição, esses tipos de palavras é como se estrangulasse a alma de nosso semelhante, antes de pronunciarmos qualquer palavra ou qualquer frase que seja, se coloque no lugar do receptor, será que vai receber com alegria a sua crítica, ou sua censura, ou como costuma dizer, estou sendo sincero, antes de falar se coloque no lugar da pessoa, e sinta você mesmo o peso das palavras, se não consegue realizar isso, faça assim, pergunte a você mesmo, se gostaria de receber palavras tão pesadas assim, tão persuasivas, tão difamatória, pergunte a você mesmo se gostaria de receber palavras tão odiosas e fraudulentas.
Frases que não demonstram amor, palavras sem carinho, sem compreensão, sem afeto, sem valores positivo, otimismo, palavras que não emotiva os demais, palavras que não dá motivação as pessoas, só faz quem está triste ficar mais deprimida ainda, quem está parado continue sentado, quem está à beira do abismo palavras assim são como um empurrão.
Por essas razões que o conselho nos foi dado, refreie a sua língua do mal.
Uma palavra bem colocada edifica uma cidade inteira, mas uma palavra mal pensada destrói uma nação.
Uma palavra pesada antes de a pronunciarmos não machuca ninguém, nem uma rosa nem uma flor, muito menos uma pessoa, por mais sensível que seja não vai se sentir ferido, quando com sabedoria e prudência falamos nossas palavras com peso.
O que nos faz tropeçar muitas vezes não são os obstáculos, são as barreiras que nós mesmo criamos com nossas palavras, você entende, alguma palavra que dissemos para alguém, que feriu e que machucou, é uma porta que se fecha, mas nós mesmo provocamos isso, o que nos derruba, o que nos destrói é a nossa própria língua, não ponderamos o que falamos, falamos impensadamente e com isso acabamos nos mesmo fazendo o mal que nos afetará, o nosso orgulho e a nossa falta de humildade, fazem-nos tropeçar.
Em certas ocasiões é melhor se calar sem razão e se aquietar sem motivos, do que proferir palavras com argumentos excessivos e de falsa edificação, o que nós conhecemos como crítica construtiva.
Muito bem mas ficou uma pergunta sem resposta, quando conseguimos repelir o mal, freando nossa língua, conseguimos impedir que aquilo saia de nós, um pensamento mal, porque fala a boca o que tem o coração, mas se aquele mal que iriamos falar e não saiu, voltou para nós, é isso mesmo, conseguimos refrear a nossa língua, está escrito que o que contamina o homem não é o que entra é o que sai da boca.
Agora imaginem a quarentena de um antivírus, os arquivos infectados vão para este lugar, onde ocorre uma tentativa de recuperar aquilo que está danificado, dentro de nós ocorre a mesma coisa, aquele sentimento de ódio que está no coração a alma vai trabalhar para transformar aquilo em amor, situações serão criadas de propósito para o amor recupere aquele sentimento infectado pelo ódio, pelo rancor. Ocorrerão situações de aproximação, de dependência para que o sentimento do amor supere tudo.
Nossa alma é um lugar de recuperação de sentimentos danificados.
Não se preocupe com esta parte, apenas se policie que palavras com sentimentos não bons saiam pela sua boca e contamine.
Refreie a sua língua do mal, assim não tropeçarás em sua própria palavras.
(Claudio Alves de Oliveira)


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