Refreie a
sua língua do mal
Fala a boca o que sente o coração, normalmente é isso que
ouvimos as pessoas falarem, isso é um grande perigo, se pronunciamos aquilo que
está dentro de nós, porque se proferimos uma palavra, ou falamos de ódio, é
isso que está dentro de nós, é isso que está nos nossos corações.
Se falamos de amor ou de outro bom sentimento é isso que
temos dentro de nossos corações, mas somos seres humanos sujeitos a tanta
coisa, e como todos podemos através de nossa boca demonstrar um sentimento que
não é bom, não o ódio, mas rancor entre outras coisas, quero dizer com isso que
não temos só sentimentos bom, temos sentimentos ruins também, isso é normal
depende do momento e daquilo que estamos atravessando. Ninguém é tão perfeito
assim que já não tenha sentido isso, a agressão veio até a boca e voltou, a
palavra torpe quase saiu, aquela palavra que poria alguém no seu lugar, mas que
não teve coragem de pronunciar.
Existe um conselho que nos foi deixado a esse respeito, nos
foi deixado há muito tempo, refreie a sua língua do mal.
É mais um problema como podemos fazer para evitar isso, algo
de mal ou de ruim que iriamos pronunciar, sair pela nossa boca, devemos conter
isso não permitir que nossa língua a pronuncie.
Aquelas palavras que não vai ferir ninguém, nem vai magoar,
esse deve ser o nosso linguajar, as coisas que edificam as pessoas, fortalece,
que irradia alegria, felicidade, motivação, palavras que demonstram coragem,
virtudes amor e compreensão, que propaga a exaltação, essas palavras devem ser
presentes no nosso falar.
Somos diferentes dos animais, que não tem a mesmo privilégio
que nós de diversidades de palavras, porque o cachorro só tem o latido, o
cavalo só tem o relincho, o passarinho só tem seu trinado, são limitados a uma
só voz, claro que existe a exceção de algumas aves que conseguem imitar a voz
humana.
Na ausência da fala, a linguagem corporal, comportamental se
sobressai, a expressão do animal, da ave nos fala muito, através dessas
expressões corporais nos demonstram nos falam o que sentem, expressam seus
sentimentos para nós, demonstram alegria, tristeza, fome e dor, solidão, e a
falta de amor de carinho, saudade.
É preciso de cuidado muito grande com o que falamos, como
falamos, como pronunciamos as palavras quando nos dirigimos a alguém, existem
pessoas que se machucam com uma rosa, conseguem se machucar com uma flor.
Certas palavras, certas colocações, são como flechas de
maldade, como dardos de angustia ou como projéteis de destruição, esses tipos
de palavras é como se estrangulasse a alma de nosso semelhante, antes de
pronunciarmos qualquer palavra ou qualquer frase que seja, se coloque no lugar
do receptor, será que vai receber com alegria a sua crítica, ou sua censura, ou
como costuma dizer, estou sendo sincero, antes de falar se coloque no lugar da
pessoa, e sinta você mesmo o peso das palavras, se não consegue realizar isso,
faça assim, pergunte a você mesmo, se gostaria de receber palavras tão pesadas
assim, tão persuasivas, tão difamatória, pergunte a você mesmo se gostaria de
receber palavras tão odiosas e fraudulentas.
Frases que não demonstram amor, palavras sem carinho, sem
compreensão, sem afeto, sem valores positivo, otimismo, palavras que não
emotiva os demais, palavras que não dá motivação as pessoas, só faz quem está
triste ficar mais deprimida ainda, quem está parado continue sentado, quem está
à beira do abismo palavras assim são como um empurrão.
Por essas razões que o conselho nos foi dado, refreie a sua
língua do mal.
Uma palavra bem colocada edifica uma cidade inteira, mas uma
palavra mal pensada destrói uma nação.
Uma palavra pesada antes de a pronunciarmos não machuca ninguém,
nem uma rosa nem uma flor, muito menos uma pessoa, por mais sensível que seja
não vai se sentir ferido, quando com sabedoria e prudência falamos nossas
palavras com peso.
O que nos faz tropeçar muitas vezes não são os obstáculos,
são as barreiras que nós mesmo criamos com nossas palavras, você entende,
alguma palavra que dissemos para alguém, que feriu e que machucou, é uma porta
que se fecha, mas nós mesmo provocamos isso, o que nos derruba, o que nos destrói
é a nossa própria língua, não ponderamos o que falamos, falamos impensadamente
e com isso acabamos nos mesmo fazendo o mal que nos afetará, o nosso orgulho e
a nossa falta de humildade, fazem-nos tropeçar.
Em certas ocasiões é melhor se calar sem razão e se aquietar sem
motivos, do que proferir palavras com argumentos excessivos e de falsa
edificação, o que nós conhecemos como crítica construtiva.
Muito bem mas ficou uma pergunta sem resposta, quando
conseguimos repelir o mal, freando nossa língua, conseguimos impedir que aquilo
saia de nós, um pensamento mal, porque fala a boca o que tem o coração, mas se
aquele mal que iriamos falar e não saiu, voltou para nós, é isso mesmo,
conseguimos refrear a nossa língua, está escrito que o que contamina o homem
não é o que entra é o que sai da boca.
Agora imaginem a quarentena de um antivírus, os arquivos
infectados vão para este lugar, onde ocorre uma tentativa de recuperar aquilo
que está danificado, dentro de nós ocorre a mesma coisa, aquele sentimento de
ódio que está no coração a alma vai trabalhar para transformar aquilo em amor,
situações serão criadas de propósito para o amor recupere aquele sentimento
infectado pelo ódio, pelo rancor. Ocorrerão situações de aproximação, de dependência
para que o sentimento do amor supere tudo.
Nossa alma é um lugar de recuperação de sentimentos
danificados.
Não se preocupe com esta parte, apenas se policie que
palavras com sentimentos não bons saiam pela sua boca e contamine.
Refreie a sua língua do mal, assim não tropeçarás em sua própria
palavras.
(Claudio
Alves de Oliveira)
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