sexta-feira, 3 de setembro de 2021

SEM PALAVRAS



SEM PALAVRAS


Ocasiões onde tudo o que temos são incógnitas.

Ficamos sem palavras e sem uma lucides.

Não temos a compreensão do fato.

Nem o porquê e quais as razões.

Parece que, o que temos por direito é a dor.

São momentos que palavras nada significam.

Nada trará de volta aqueles que se foram.

É o tempo de chorar e lamentar.

Cumprir um pedido do SENHOR JESUS.

Chorai com os que choram.

A dor preenche os vazios nesse momento.

E as lágrimas se fazem necessárias.

O sentimento é mutuo.

A tristeza repartida.

E uma pergunta que não cala, o porquê disso.

Não há justificativa.

Em Ramá se ouviu um choro, uma grande lamentação.

Raquel chorando seus filhos.

E não quer ser consolada.

Porque já não existem.

E assim é, a tragédia ceifou duas vidas.

Não sabemos se anunciada ou não.

Agora não mais importa.

Vozes que não mais se ouvirão.

Sorrisos que ficarão na memória.

A ira prevaleceu dando a impressão da derrota.

Ainda existem mistérios que só os Céus entendem.

Muitas perguntas sem resposta na terra.

Muitos argumentos que fogem do ser humano.

Muitos segredos ocultos do homem.

Entre o Céu e a terra, longe dos nossos olhos.

Existe uma ciência tão alta.

Que não podemos atingir.

O choro e a tristeza.

A dor da separação são inevitáveis.

A ferida se abre e não fecha, não sara.

O que nos consola é a esperança.

Um dia, um encontro no perpétuo.

E uma voz que nunca mais se calará.

Numa melodia celestial entoará pela eternidade.

A terra não é mais a tua habitação.

Vany Magalhães e filho.

(Claudio Alves de Oliveira)

Sem palavras


*In memoriam de Vany Magalhães