sexta-feira, 30 de agosto de 2024

DEBOCHE



DEBOCHE


Quando a sinceridade se encontra com o deboche.

É possível perceber de alguma forma.

Talvez pelo comportamento, expressão facial.

Ou quem sabe, pelo costume ou pela cultura.

Por mais educado seja aquele que esteja te ouvindo.

Pode existir a possibilidade de que não exista sinceridade.

Que no fundo aquela atenção, seja apenas gozação.

Isso pode parecer muito simples, sem relevância.

No entanto, se ponha no lugar do palestrante.

Querendo passar uma mensagem, e percebe a reprovação.

Se ponha no lugar do ouvinte.

Não aceitando as palavras do discurso.

Tem um porém, suponhamos que não foi convidado.

E tudo aquilo seria para um público específico.

Esse cenário que acabamos de pintar com palavras.

É muito perceptível no dia a dia.

E isso depende do ouvinte, pode ser só curiosidade.

Não é o caso que vamos aqui falar.

Pelo que percebemos durante a narração do fato.

É que naquele dia ocorreu de fato este encontro.

De um lado existia a sinceridade e do outro o deboche.

Quando estamos fazendo alguma boa ação.

Então surge um crítico, reprovando tudo aquilo.

Tentando através do deboche desconstruir.

Vou te dar um exemplo bem recente antes de entrar no assunto.

Tragédia do Rio Grande do Sul.

Enquanto pessoas se dedicavam em boas ações.

Imprensa, governo e politiqueiros debochavam.

A preocupação deles eram com notícias falsas.

Na verdade, eram as verdadeiras que incomodavam.

Passavam a impressão de que nada aconteceu.

Que toda a ação social ali realizada.

Não poderia ser mostrada ao mundo.

Empresários, voluntários e o povo se empenhando no salvamento.

E mídia tentando destruir uma reputação.

De alguém que se dedicou 100% na causa.

Nem uma tragédia foi capaz de mudar o comportamento.

Vidas perdidas, não mudou a forma de pensar dos escarnecedores.

Voltamos ao passado então, depois desse exemplo.

Existia uma designação a um homem que vivia isolado.

Haveria um fato que mudaria o mundo.

Não só o planeta terra, mas todo o universo.

O reino da luz e os das trevas travariam um combate.

Um fato que abalaria as estruturas do mundo.

Uma voz se levantou no deserto, e foi ouvida.

600 anos antes existia uma determinação.

Para que essa voz fosse ouvida no deserto.

Um caminho precisava ser pavimentado.

Como se uma estrada precisasse ser feita.

Para que alguém extremamente importante estivesse por chegar.

E por esse caminho passaria.

Simbolizando um ponto de partida para uma missão.

Quando acontecesse o encontro, se cumpriria toda a justiça.

E aquela voz que clamava no deserto se calaria.

Conforme as suas palavras, convém que ele cresça e eu diminua.

Durante o seu tempo no deserto, anunciava os eventos futuros.

E naqueles dias no deserto da Judeia, uma voz foi ouvida.

E muitos foram ouvir aquela voz.

Que falava de arrependimento dos pecados.

A chegada do Reino dos Céus.

E quantos que por ali passou e só ouviu a pregação.

Mas um dia ocorre o encontro da sinceridade com o deboche.

A voz que clama no deserto percebeu.

Sentiu aquela presença ali, indesejável.

Não era só uma diferença de cultura ou de crença.

No entanto, o deboche ali mais parecia um ataque.

Um forma de parar com a sua missão.

Que de maneira nenhuma ou de forma alguma poderia fracassar.

Longe disso, como dizem, missão dada e missão cumprida.

Aquela “ilustre” presença ali poderia desencorajar os demais.

Aquela voz tinha autoridade.

E de forma contundente combateu com palavras o deboche.

Mas não falou só do momento, mencionou o futuro.

Quem? Quem vos ensinou a fugir da ira futura.

A sinceridade combate a zombaria.

Vocês precisam produzir furtos de arrependimento.

E talvez até apontou para alguém, usando como exemplo.

Que comovido demonstrava isso com sua atitude.

Com seu comportamento, existia arrependimento.

Bem diferente daqueles que representavam o deboche.

A arrogância e o desprezo demonstrado na postura.

A voz do que clama no deserto.

Não presumais de vos mesmo, temos por pai Abrão.

Mas DEUS pode suscitar filhos a Abrão até dessas pedras.

Esses ensinos do deboche, batia de frente com a realidade.

E com o porvir, e tudo se resumia ao passado.

Ali estava um encontro que estava bem além.

Do que simplesmente a sinceridade e o deboche.

Era uma tentativa de calar aquela voz.

Ou atrapalhar que se cumprisse toda a justiça.

Ofuscar tudo o que a voz ensinava.

Como dissemos, sobre o caminho e o que simbolizava.

A intenção também seria destruir esse caminho.

Por onde mais tarde passaria Alguém de extrema importância.

Que sofreu com o deboche até o fim da sua missão.

Que com o tempo demonstrou agressividade.

Podemos tirar muitos itens desse encontro.

O deboche tem como objetivo atacar a sinceridade.

E não importa os meios, ainda que se infiltre.

E se passe por sincero para alcançar algum objetivo.

Isento de humildade, jamais vai reconhecer seus erros.

Incapaz de olhar para si mesmo, e se autoexaminar.

Enquanto que o sincero luta todos os dias contra o seus erros.

Procurando se aperfeiçoar a todo o momento.

A voz que clama no deserto nunca se calou.

Ele representa todos os que amam a sinceridade.

E ela ecoa em todos os lugares.

O deboche não pode ter voz, nem ser ouvido.

Pois carrega consigo a arrogância, o desprezo.

A calunia, difamação, destrói as obras da sinceridade.

Como especificou naquele tempo a voz que clama no deserto.

Não produz nenhuma atitude de arrependimento.

Adotam a hipocrisia como companheira.

(Claudio Alves de Oliveira)

Deboche


 

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