terça-feira, 10 de abril de 2012

ja fazem 100 anos, 10/04/1912


Nem DEUS pode afundar o Titanic, palavras do Capitão do Titanic.


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Na tarde de 10 de abril de 1912, um navio de luxo saiu de Southampton, na Inglaterra, com destino a Nova York, nos Estados Unidos. Com a presença a bordo de membros da nobreza britânica, da alta sociedade norte-americana, de empresários e, sobretudo, de pessoas de classes baixas, o transatlântico partiu rumo a um trágico destino que até hoje intriga e desperta interesse ao redor do mundo.

A viagem inaugural do RMS Titanic (Royal Mail Ship, que significa Navio do Correio Real) completa exatamente cem anos nesta terça-feira (10).

Suíço ilumina icebergs com imagens do Titanic

Cruzeiro parte da Inglaterra para refazer trajeto do Titanic

Após deixar Southampton, o navio seguiu para o porto de Cherbourg, na França, para o embarque de mais passageiros. Ainda na noite do dia 10, o Titanic fez uma nova parada em Queenstown, na Irlanda. E às 13h30 do dia seguinte, 11 de abril de 1912, o barco apontou no oceano com mais de 2.200 pessoas a bordo e uma única missão: cruzar o Atlântico norte.

Para cumprir seu objetivo, o Titanic vinha sendo preparado havia mais de três anos. Sua construção começou em março de 1909 em Belfast, na Irlanda do Norte, nos estaleiros da Harland & Wolff, que tiveram de ser ampliados para dar conta do projeto.

Nesse período, o Titanic foi bastante badalado pela imprensa europeia, com destaque para cada etapa concluída, como o lançamento do casco duplo de aço, em março de 1911. Com a fama, o navio recebeu também um apelido carinhoso: “inafundável”.

Esse era justamente o trunfo da White Star Line, a empresa que projetou o Titanic e investiu na época 1,5 milhão de libras (7,5 milhões de dólares) na sua construção. Sua nova linha de navios, que incluía ainda o Olympic e o Britannic, foi projetada para resistir a todo tipo de acidente — para ser imbatível.

Além do casco duplo de aço, o RMS Titanic tinha ainda 16 compartimentos estanques (à prova d'água) fechados com portas maciças, um inovador sistema de rádio ativo 24 horas, sem falar no luxo e requinte da primeira classe do navio, retratada à risca pelo filme Titanic, de 1997, do cineasta norte-americano James Cameron, um dos maiores entusiastas e conhecedores do “inafundável”.

Apesar de tanta força e onipotência, o Titanic tinha reservado para si um destino igualmente espantoso: um paredão de gelo.

Quatro dias após deixar a Europa, na madrugada de 14 para 15 de abril de 1912, o “inafundável” se chocou contra um iceberg.

De acordo com o relato de alguns dos cerca de 700 sobreviventes, na noite do naufrágio, o céu estava muito escuro e limpo, sem lua e cheio de estrelas. O mar estava igualmente calmo e liso, como vidro, o que prejudica a visualização de icebergs, já que fica difícil notar as ondas quebrando em suas laterais.

Mas naquela madrugada tranquila, o iceberg abriu um rombo de quase cem metros no casco, e o navio começou a se encher imediatamente.

O Titanic então começou a afundar, se partiu ao meio e pôs fim ao sonho de 1.500 pessoas, mais da metade delas de classes baixas, que dividiam o sonho de começar uma vida nova na América.

fonte: R7

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