Nem DEUS pode afundar o Titanic, palavras do Capitão do Titanic.
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Na tarde de 10 de abril de 1912, um navio de luxo saiu de
Southampton, na Inglaterra, com destino a Nova York, nos Estados Unidos. Com a
presença a bordo de membros da nobreza britânica, da alta sociedade
norte-americana, de empresários e, sobretudo, de pessoas de classes baixas, o
transatlântico partiu rumo a um trágico destino que até hoje intriga e desperta
interesse ao redor do mundo.
A viagem inaugural do RMS Titanic (Royal Mail Ship, que
significa Navio do Correio Real) completa exatamente cem anos nesta terça-feira
(10).
Suíço ilumina icebergs com imagens do Titanic
Cruzeiro parte da Inglaterra para refazer trajeto do Titanic
Após deixar Southampton, o navio seguiu para o porto de
Cherbourg, na França, para o embarque de mais passageiros. Ainda na noite do
dia 10, o Titanic fez uma nova parada em Queenstown, na Irlanda. E às 13h30 do
dia seguinte, 11 de abril de 1912, o barco apontou no oceano com mais de 2.200
pessoas a bordo e uma única missão: cruzar o Atlântico norte.
Para cumprir seu objetivo, o Titanic vinha sendo preparado
havia mais de três anos. Sua construção começou em março de 1909 em Belfast, na
Irlanda do Norte, nos estaleiros da Harland & Wolff, que tiveram de ser
ampliados para dar conta do projeto.
Nesse período, o Titanic foi bastante badalado pela imprensa
europeia, com destaque para cada etapa concluída, como o lançamento do casco
duplo de aço, em março de 1911. Com a fama, o navio recebeu também um apelido
carinhoso: “inafundável”.
Esse era justamente o trunfo da White Star Line, a empresa
que projetou o Titanic e investiu na época 1,5 milhão de libras (7,5 milhões de
dólares) na sua construção. Sua nova linha de navios, que incluía ainda o
Olympic e o Britannic, foi projetada para resistir a todo tipo de acidente —
para ser imbatível.
Além do casco duplo de aço, o RMS Titanic tinha ainda 16
compartimentos estanques (à prova d'água) fechados com portas maciças, um
inovador sistema de rádio ativo 24 horas, sem falar no luxo e requinte da
primeira classe do navio, retratada à risca pelo filme Titanic, de 1997, do
cineasta norte-americano James Cameron, um dos maiores entusiastas e
conhecedores do “inafundável”.
Apesar de tanta força e onipotência, o Titanic tinha
reservado para si um destino igualmente espantoso: um paredão de gelo.
Quatro dias após deixar a Europa, na madrugada de 14 para 15
de abril de 1912, o “inafundável” se chocou contra um iceberg.
De acordo com o relato de alguns dos cerca de 700
sobreviventes, na noite do naufrágio, o céu estava muito escuro e limpo, sem
lua e cheio de estrelas. O mar estava igualmente calmo e liso, como vidro, o
que prejudica a visualização de icebergs, já que fica difícil notar as ondas
quebrando em suas laterais.
Mas naquela madrugada tranquila, o iceberg abriu um rombo de
quase cem metros no casco, e o navio começou a se encher imediatamente.
O Titanic então começou a afundar, se partiu ao meio e pôs
fim ao sonho de 1.500 pessoas, mais da metade delas de classes baixas, que
dividiam o sonho de começar uma vida nova na América.
fonte: R7
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