segunda-feira, 18 de março de 2019

Velhas canções eternas poesias


VELHAS CANÇÕES ETERNAS POESIAS

Ao som da mais bela canção, da melodia imortal, e da poesia que nunca morre.
A cada acorde uma reflexão, em cada respiração um alivio.
Em cada nota uma lembrança uma recordação.
Nas frases ou fraseado traduz motivação, inspiração.
A velocidade da execução nos faz lembrar do tempo que não espera.
Que não se importa conosco, nos ignora, ele não para.
Não faz escala, e quando percebemos já envelhecemos.
Perdemos o nosso vigor, e os olhos já não se veem como antes.
O raciocino e o reflexo já não são os mesmos.
Mas aquele linda canção nos faz viver de novo.
Aquela melodia é como um fortificante.
Aquele som que traduz uma alegria, uma felicidade.
Talvez algo que o tempo tomou de nós.
Mas na poesia da canção nos traz na recordação.
A saudade invade o nosso ser e a dor parece voltar.
Mas uma felicidade de um momento esquecido.
Apaga aquela dor, nos faz sorri, cantar.
Meditar e refletir, e confessar, vivi a vida.
Fiz valer a pena cada momento, até aqui.
Quando cantamos estamos expondo o nosso sentimento.
Estamos exprimindo o que a nossa alma sente.
Mas em quantas ocasiões as forças nos faltam.
E precisamos ouvir, ou que alguém nos impulsione.
A velha canção esquecida por essa geração.
Que muito tempo não se ouve, ignorada pelo tempo.
A evolução modificou tudo e na cultura não cabe mais.
Mas hoje parece que o tempo parou e voltou no passado.
E trouxe de volta aquela melodia no dia da tua infância.
E como perguntou um dia um caipira da minha cidade.
“A dor da saudade quem é que não tem?”
“Olhando o passado que é que não sente saudade de alguém?”
Não poderia deixar de citar Mazzaropi.
Poderia citar muitos outros, de canções e poesias.
Mas amigos, a vida também é passado, é presente e futuro.
Os caminhos percorridos, as cidades as amizades.
As dificuldades, as tristezas que pelo caminho caiu em forma de lágrimas.
Essa poesia vai para você que tem a sensação assim como eu.
Que paramos no tempo há uns vinte, trinta anos atrás.
Estamos em 2019, mas por dentro no nosso mundo oculto.
Parece que fora de nós vivemos o presente.
Mas por dentro ainda vivemos nos anos 80 ou 90.
Sinceramente ao som das belas melodias essas palavras saíram.
Nas belas poesias compostas por gente simples.
Sem misturar a inspiração com coisas de outra dimensão.
Nunca perdi as minhas origens, nunca esqueci do lugar que nasci
Jamais vou esquecer da velha infância e do passado.
Alguns rostos já se apagaram da mente, o tempo.
Mas as melodias desse tempo tão distante não se apagam.
A vida também é composta do passado.
Se assim não fosse não poderíamos escrever nossa história.
Sem passado e sem presente não existe futuro.
A nossa biografia depende de quem somos de quem éramos.  
E de quem seremos.

(Claudio Alves de Oliveira)
Velhas canções eternas poesias 

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