VELHAS
CANÇÕES ETERNAS POESIAS
Ao som da
mais bela canção, da melodia imortal, e da poesia que nunca morre.
A cada
acorde uma reflexão, em cada respiração um alivio.
Em cada
nota uma lembrança uma recordação.
Nas frases
ou fraseado traduz motivação, inspiração.
A velocidade
da execução nos faz lembrar do tempo que não espera.
Que não se
importa conosco, nos ignora, ele não para.
Não faz
escala, e quando percebemos já envelhecemos.
Perdemos o
nosso vigor, e os olhos já não se veem como antes.
O raciocino
e o reflexo já não são os mesmos.
Mas aquele linda
canção nos faz viver de novo.
Aquela melodia
é como um fortificante.
Aquele som
que traduz uma alegria, uma felicidade.
Talvez algo
que o tempo tomou de nós.
Mas na
poesia da canção nos traz na recordação.
A saudade
invade o nosso ser e a dor parece voltar.
Mas uma
felicidade de um momento esquecido.
Apaga aquela
dor, nos faz sorri, cantar.
Meditar e
refletir, e confessar, vivi a vida.
Fiz valer a
pena cada momento, até aqui.
Quando cantamos
estamos expondo o nosso sentimento.
Estamos exprimindo
o que a nossa alma sente.
Mas em
quantas ocasiões as forças nos faltam.
E precisamos
ouvir, ou que alguém nos impulsione.
A velha
canção esquecida por essa geração.
Que muito
tempo não se ouve, ignorada pelo tempo.
A evolução
modificou tudo e na cultura não cabe mais.
Mas hoje
parece que o tempo parou e voltou no passado.
E trouxe de
volta aquela melodia no dia da tua infância.
E como
perguntou um dia um caipira da minha cidade.
“A dor da
saudade quem é que não tem?”
“Olhando o
passado que é que não sente saudade de alguém?”
Não poderia
deixar de citar Mazzaropi.
Poderia citar
muitos outros, de canções e poesias.
Mas amigos,
a vida também é passado, é presente e futuro.
Os caminhos
percorridos, as cidades as amizades.
As dificuldades,
as tristezas que pelo caminho caiu em forma de lágrimas.
Essa poesia
vai para você que tem a sensação assim como eu.
Que paramos
no tempo há uns vinte, trinta anos atrás.
Estamos em
2019, mas por dentro no nosso mundo oculto.
Parece que
fora de nós vivemos o presente.
Mas por
dentro ainda vivemos nos anos 80 ou 90.
Sinceramente
ao som das belas melodias essas palavras saíram.
Nas belas
poesias compostas por gente simples.
Sem misturar
a inspiração com coisas de outra dimensão.
Nunca perdi
as minhas origens, nunca esqueci do lugar que nasci
Jamais vou
esquecer da velha infância e do passado.
Alguns rostos
já se apagaram da mente, o tempo.
Mas as
melodias desse tempo tão distante não se apagam.
A vida
também é composta do passado.
Se assim
não fosse não poderíamos escrever nossa história.
Sem passado
e sem presente não existe futuro.
A nossa
biografia depende de quem somos de quem éramos.
E de quem
seremos.
(Claudio Alves de Oliveira)
Velhas canções eternas poesias
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