segunda-feira, 8 de julho de 2019

SEM ESPERANÇA...


SEM ESPERANÇA ...

Nas mais profundas das adversidades, no frio da alma, ainda assim ninguém pode matar a esperança.
Em nós sempre vai existir uma fagulha, uma brasa que mesmo cheia de fuligem, pode ficar incandescente.
O inimigo quando pretende dominar, outro povo, uma nação ele tenta tirar toda a esperança.
Matando a esperança o medo se sobressai, e um povo sem esperança, uma nação sem esperança.
É o fim, uma pessoa sem esperança não tem mais razões para prosseguir, nem caminhar.
A todos os dias presenciamos ou ouvimos relatos dessas pessoas que a esperança morreu.
E tragicamente de uma maneira tão estúpida também optaram por deixarem de viver.
Jovens ainda com uma vida inteira pela frente, mas que dentro deles algo morreu, deixou de existir.
Não podemos jamais deixar de acreditar, não podemos nunca deixar de crer.
Ninguém pode nos dizer que tudo acabou, que é o fim, nem nós chegar a essa própria conclusão.
Nem mesmo diante da própria morte, a esperança tem que permanecer intacta.
O suicida é uma pessoa que fracassou consigo mesma, falhou com ela própria.
Duras palavras, mas não se trata de crítica ou julgamento, é a realidade.
Se o suicida pudesse ele mesmo nos diria isso, se antes ele pesasse suas decisões.
Avaliasse a falta que faria, o vazio e a ferida que sua partida vai deixar, não o faria.
Mas quando a esperança morre, acabou os princípios, fende-se os alicerces, a estrutura se rompe.
Falamos de pessoas simples e que nós conhecemos, e não de suicidas treinados.
Você sabe que existem pessoas treinadas para esse fim, alguns são assassinos, mas não vem ao caso.
Precisamos entender que quando isso ocorre, alguém sempre se culpa, principalmente os pais.
Embora essa não foi a decisão nem do pai e muito menos de uma mãe.
Que na maioria das vezes só sabem da gravidade da situação depois de consumado o fato.
E os questionamentos surgem, como não vi isso, como não pude ajudar meu filho, minha filha.
Escrevendo isso aqui, eu tento imaginar o tamanho da dor, não tem como medir.
Entender alguém que simplesmente não quis mais viver, e desistiu de tudo.
A verdade é que estamos numa era de uma geração muita fraca, as sociedades se corromperam.
Alguém provocou esse declínio, isso interessa a alguém, como a fome da África.
Tudo aquilo que vemos é de proposito e para um propósito, matar a esperança.
Infelizmente a tendência mundial é isso, o declínio das sociedades, a tornando pessoas frágeis.
Novos modelos de sociedade têm sido implantados nos últimos dois séculos.
Algo mais conhecido como reengenharia social, que de forma bruta é implantada, ou sutil.
Algumas nações passaram pela brutalidade, e enfrentaram revoluções e a força aprenderam.
Através da fome, da perda, do confisco, da prisão e da morte a reengenharia social teve êxito.
Quem nunca ouviu falar das Gulag ou campos de concentração ativos ainda hoje na Coréia do Norte.
Mas em algumas nações como por exemplo, a minha, isso ocorre de forma sutil.
Os pilares, a estrutura, valores da sociedade, o caráter aos poucos vai sendo tirado.
E trocados por coisas banais, ideias e novidades, quebra de paradigmas, nada em concreto.
É apenas ideologias, sem sentido, o contra, se opor aos antigos costumes.
Mas aos poucos a reengenharia social vai se tornando visível, e incapacitando as pessoas.
Hoje isso é muito nítido não precisa ficar falando muito, o errado virou certo.
A mentira se torna verdade, mas tem uma coisa sem estrutura e sem alicerces a sociedade se sucumbi.
As pessoas se tornam fracas no caráter, na postura, e nas suas convicções.
Sujeitando-se a qualquer falácia, deixando que outros pensem por elas mesmo.
Isso é de uma complexidade muito grande, porque há tentáculos em todas as direções.
Que se movem em todos os âmbitos, religioso, político, educacional, social, causando tendências.
Com o objetivo único, enfraquecer a sociedade, desmoralizar, incapacitar, deixa-la dependente.
Tudo isso promovido por intelectuais, programas de TV, partidos políticos e novas leis.
Resultado de tudo isso, temos boa parte dessa geração frágil, sem convicções e levadas pelas falácias.
Tudo isso é um domínio que visa aos poucos destruir com a esperança.
Destruir e tirar das pessoas a crença, a fé e o amor.
Deve se recordar da passagem de Gideão, que venceu os Medianitas.
Durante o tempo os Medianitas escravizaram Israel e a estratégia deles era interessante.
Eles não estavam ali em cima do povo, vigiando, apareciam de vez em quando.
E levavam tudo o que eles plantavam e criavam, e os tornava cada dia mais prisioneiros.
A ponto de que não existia mais esperança para uma resistência, mudar o quadro.
No tempo da colheita a história se repetia, era preciso recomeçar a fome era maior que o medo.
Mesmo sabendo que não era o correto o povo acabou se acostumando.
Nos anos após a primeira guerra mundial, há outro exemplo muito mais trágico.
O recém sistema implantado na Rússia amplia o seu domínio subversivo a outros países.
Dentre desses países a Ucrânia talvez a pior e mais trágico da história.
O domínio Russo confiscou todos os grãos daquele país, inclusive os que caiam ao chão.
Por volta de sete milhões de pessoas morreram de fome, as que sobreviveram se tornaram escravas.
Ainda existem pessoas que idolatram esses líderes, e o pior concordam com essas atrocidades.
Aonde as mudanças não são implantadas pela brutalidade, ela é sutil, diabólica.
A verdade vai deixando lugar para a mentira que sem base de sustentação, desmorona.
Os valores da família deixam de ser apreciados e valorizados, por algo insustentável.
O caráter humano, natural são dissolvidos em ideologias.
É verdade que um freio foi colocado porque até nossas crianças já estariam afetadas.
Muito bem, essa é a reflexão, veja bem que não estamos concluindo.
Que isso provoca a depressão e depois o suicídio, mas falamos daquilo que fragiliza uma pessoa.
Uma sociedade e uma nação, um país.
Outrora ouvíamos falar de suicídio sim, muito raro por sinal em se tratando de uma sociedade Cristã.
Em algumas culturas antigas o suicídio era uma forma de morrer com honra.
Em outros o fracasso de alguém, a vergonha o levava a isso.
Entre soldados que participaram de guerras, muitos não conseguiam viver com os horrores das batalhas.
Mas o que temos hoje é inaceitável, principalmente entre jovens, que nem viveram a vida ainda.
Outro dia alguém muito próximo me disse, que contradição, muitos nos hospitais brigando pela vida.
E aqui fora alguém saudável cheio de vida se suicida.
Só corrigindo como qualquer ser humanos eu também corro o risco, assim como você.
Mas minha convicção hoje é que nada justifica esse ato.
E como iniciei eu termino, ninguém pode tirar nossa esperança, ninguém pode matar a nossa fé.
Não podemos desistir assim, se não acontecer nada hoje espere amanhecer.
Se nada ocorrer amanhã espera mais um dia, vive mais um dia, assista outro pôr do sol.
Deslumbre um novo amanhecer, sorria mais uma vez, ainda que estejas triste.
Como dizem o nada você já tem, espere, aguarde, afinal não está perdendo nada.
Mas não permite que o desejo de morrer seja maior do que o de viver.
Nem que o desistir ocupe o lugar da esperança.
Que é uma brasa viva que não se apaga enquanto vivermos.
Somente nós mesmo podemos apagar, uma decisão que nos cabe.
Reflita em tudo, se gostou compartilha, se não compartilha do mesmo jeito.
Mostre aos seus amigos, aqueles que apresentam atitudes de depressivas.
Que DEUS abençoe o seu dia o seu momento o seu agora.

Claudio Alves de Oliveira
Sem esperança...

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