SEM
ESPERANÇA
PERGUNTAS
O
que se espera de pessoas corrompidas?
O
que podemos esperar de pessoas vendidas?
Que
confiança podemos depositar em vigaristas?
Que
ato esperamos de quem não se importa com nada?
Que
realizações se espera de pessoas incapacitadas?
Que
gestão podemos esperar de governantes incompetentes?
Quando
damos a chave do cofre a um bandido que resultado queremos?
Poderemos
esperar verdades dos lábios mentirosos?
Podemos
esperar fidelidade nos infiéis?
Ou
podemos esperar sinceridade de um mau-caráter?
Como
podemos esperar honestidade em pessoas fraudulentas?
E
dos traidores como podemos lhe confiar um cargo de confiança?
E
dos injustos como poderemos esperar deles justiça?
E
dos impuros temos esperança de ver obras virtuosas?
E
dos criminosos como esperamos boas ações?
Quando
um mentiroso esboça falar verdades, é sarcasmo.
Quando
um criminoso falar de honestidade é hipocrisia.
Quando
um corrupto fala em combater a corrupção é deboche.
Quando
um pervertido tentar ser humilde, precisa confessar publicamente seus
delitos.
O
arrependimento precisa ser precedido de culpa.
Quando
não existe o remorso, apesar das lágrimas é apenas enganação.
Um
corrupto só será honesto quando confessar seus crimes e se colocar
a disposição da lei.
Sem
atitudes e ações nada se comprova, palavras só não bastam.
Convencidos
tem muitos, convertidos são poucos.
Muitos
optam pelo convencimento, o caminho da conversão requer
arrependimento.
O
caminho espinhoso e estreito é rejeitado, a vereda das arruaças e
das facilidades são escolhidas.
Como
esperar alguma coisa daqueles que nada tem?
Como
esperar um sorriso de quem só emana o ódio?
Como
esperar luz daqueles que vivem em trevas?
Como
esperar uma lágrima daqueles que não se comovem?
Como
esperar um gesto carinhoso daqueles que não sabem amar?
Como
esperar alguma ação de alguém sem atitudes.
Como
esperar antecipação daqueles que vivem no atraso.
No
entanto, ainda existe uma esperança.
As
pessoas, os seres humanos surpreendem.
Talvez
por isso nem tudo está perdido.
(Claudio
Alves de Oliveira)
Sem
esperança
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