LUTO “CALANGO”
Esse é o momento que gostaríamos que não existisse.
Esse é o dia que queríamos que fosse extinto.
Essa é a hora que se pudéssemos, à evitaria.
Porque nesse momento os sorrisos se findam.
A alegria parece fugir das nossas vidas.
Nos tornamos ainda mais frágeis do que somos.
E ficamos questionando, as razões e o porquê.
Como que buscando uma resposta, tentando entender.
Em meio a dor e as lágrimas, horas amargas.
Um cálice difícil de se tomar.
Uma partida tão repentina assim.
Uma separação tão brusca dessa forma.
Nos deixa sem chão, desorientados.
O tempo é cruel e não se importa com idade.
Não leva em consideração posição, status.
E inevitável, o dia da separação se torna um fato.
Não há tempo para despedidas, nem abraços.
Nossos olhos se fecham e vida se finda.
Nos tornamos lembranças e saudades.
Uma voz que não será mais ouvida.
Um sorriso que nunca mais vai brilhar.
Uma demonstração de alegria que ficará na lembrança.
Lamentamos que tão cedo se foi.
Choramos e nos entristecemos pela separação.
Vamos precisar de um tempo para assimilar.
Entender todos esses fatos.
Compreender que daqui em diante.
O mundo não terá mais a sua presença.
Sua família e amigos um imenso vazio.
Na empresa uma falta inimaginável.
Alguém poderá realizar sua função.
Mas jamais da maneira que realizava.
Não restam mais palavras.
Cada ser é único, o DNA é único.
Faz parte do livro da saudade, agora.
E seu nome está na página das boas lembranças.
Nessas singelas palavras posso dizer.
Foi uma honra.
Descanse em paz “amostradinho”.
(Claudio Alves de Oliveira)
Luto “Calango”
*In Memoriam Júlio “Calanguinho” essas palavras são dedicadas a sua memória.
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