sábado, 19 de outubro de 2024

LUTO "CALANGO"





 

LUTO “CALANGO”


Esse é o momento que gostaríamos que não existisse.

Esse é o dia que queríamos que fosse extinto.

Essa é a hora que se pudéssemos, à evitaria.

Porque nesse momento os sorrisos se findam.

A alegria parece fugir das nossas vidas.

Nos tornamos ainda mais frágeis do que somos.

E ficamos questionando, as razões e o porquê.

Como que buscando uma resposta, tentando entender.

Em meio a dor e as lágrimas, horas amargas.

Um cálice difícil de se tomar.

Uma partida tão repentina assim.

Uma separação tão brusca dessa forma.

Nos deixa sem chão, desorientados.

O tempo é cruel e não se importa com idade.

Não leva em consideração posição, status.

E inevitável, o dia da separação se torna um fato.

Não há tempo para despedidas, nem abraços.

Nossos olhos se fecham e vida se finda.

Nos tornamos lembranças e saudades.

Uma voz que não será mais ouvida.

Um sorriso que nunca mais vai brilhar.

Uma demonstração de alegria que ficará na lembrança.

Lamentamos que tão cedo se foi.

Choramos e nos entristecemos pela separação.

Vamos precisar de um tempo para assimilar.

Entender todos esses fatos.

Compreender que daqui em diante.

O mundo não terá mais a sua presença.

Sua família e amigos um imenso vazio.

Na empresa uma falta inimaginável.

Alguém poderá realizar sua função.

Mas jamais da maneira que realizava.

Não restam mais palavras.

Cada ser é único, o DNA é único.

Faz parte do livro da saudade, agora.

E seu nome está na página das boas lembranças.

Nessas singelas palavras posso dizer.

Foi uma honra.

Descanse em paz “amostradinho”.

(Claudio Alves de Oliveira)

Luto “Calango”

*In Memoriam Júlio “Calanguinho” essas palavras são dedicadas a sua memória.

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