segunda-feira, 10 de março de 2025

COMPLEXO E SIMPLES





COMPLEXO E SIMPLES


Quando amamos verdadeiramente, não existem mais barreiras.

Todos os paradigmas se despedaçam diante de nós.

Quando conseguimos entender e viver realmente o amor verdadeiro.

Vamos mais uma vez tentar falar desse patamar tão elevado.

Que as vezes parece tão inatingível para a maioria dos seres humanos, no qual me enquadro.



Um aspecto tão fundamental que convenhamos deveríamos ter aprendido, desenvolver, mas que por uma fração de segundos deixamos de amar e tudo se torna ódio.

Vamos criar uma cena, está atrasado para algum compromisso, em seu veículo as horas estão passando, e no trânsito se depara com um congestionamento, e a velocidade diminuí, para, continua, e atrás do seu veículo parece que está alguém que quer ultrapassar mesmo sem espaço nenhum, e 1 segundo que se distrai, o cidadão buzina.

Do ódio para o amor é uma longa jornada, leva anos e tempo para que nós desenvolvamos ou cumprimos com esse mandamento de amar incondicionalmente a todos os seres humanos em seus mais diferentes aspectos, sejam manias, loucuras, os mais diferentes caráteres, condições, status sociais, compreender a todos em todas as situações e circunstâncias, até alcançamos esse nível digamos que não será da noite para o dia, mas aquela buzina, um simples gesto pode destruir o que levou anos para conquistar.

O motorista atrás determinou que você o está atrasando e só quer o seu lugar a frente, embora não conseguirá sair daquela fila de veículos.

Creio que tenha entendido a situação que foi colocada, por mais gentis ou amorosos que sejamos, por mais compreensivos que sejamos, esse é o momento que a nossa paz foi de fato tomada, foi tirada porque até tentamos entender aquele motorista apressadinho mas não encontramos nenhuma razão para suas ações.

Veja agora que algo tão simples e corriqueiro pode se tornar muito perigoso, cada ação gera uma reação, e convenhamos uma pessoa que perdeu a paz e capaz de qualquer coisa.

O amor podemos representar como uma montanha muito ingrime, de dificuldades imensas para a escalar, o começo se torna até fácil é uma novidade e isso nos motiva muito, até conseguimos andar, mas conforme o tempo passa começam as dificuldades.

Cada vez que errar os passos precisa voltar e recomeçar, em certo momento precisa parar, pois não encontra mais apoio para os pés, não consegue enxergar uma saída.

De repente precisa descer um pouco, andar nas laterais, até que encontre apoio para os pés para um novo impulso, se pendurar, até que uma janela de oportunidade se abra.

Aprendemos que o simples é mais complexo que possa parecer.

Quando olhamos para a frase que nós acolhemos para a vida, amar a DEUS sobre todas as coisas e o nosso próximo como se fosse nós mesmo, parece ser tão simples e não fazemos ideia da complexidade de tudo isso, o que envolve em sua volta, não temos noção da distância, da altura, da profundidade, da plasticidade, da elasticidade, da energia, da força, da planicidade, percebe que ultrapassamos a perspectiva do 3D, 4D, as dimensões que conhecemos, estamos bem além de tudo isso.

Por essa razão iniciamos essa reflexão falando que quando temos o verdadeiro amor não existem mais barreiras, paradigmas, porque de certa forma alcançamos a excelência, a perfeição, e nada mais nos afeta, tira a nossa paz, ou nossa essência.

Lá no trânsito conforme o exemplo, ou ficamos em paz, nada falamos, ou pedimos calma para a pessoa apressada, ou apenas dizemos “bom dia, DEUS abençoe muito”, se justificar pode ser que a reação seja ainda mais agressiva, na montanha na escalada precisamos tomar folego, o cansaço tem como objetivo as vezes nos impedir de enxergar, encontrar a solução.

Se afastar um pouco do problema, nos faz enxergar a solução, quando estamos muito perto envolvidos não temos uma visão ampla, onde uma possível solução se torna mais evidente.

Alcançar esse alto nível que chamamos de perfeição é um longo e árduo caminho, foram longas batalhas, muitas lágrimas e muitas barreiras para transpor, mas agora existe um problema ainda maior o qual e se manter na perfeição, de agora em diante não pode existir mais falhas, nem erros.

Voltando para o simbolismo, a perfeição seria o topo da montanha, de onde não podemos mais cair, poderia ser fatal, ou nos machucar muito e nunca mais sarar, ou sequelas que nos impediriam de escalar novamente. Sei que me entende, e que depois da queda se sobrevivemos para escalar novamente somente com ajuda, sozinho talvez não consigamos, tudo depende do nosso trauma, nossas feridas e sequelas.

Lá no começo da escalada as quedas são comum, caímos e levantamos, ainda estamos perto do chão, as quedas podem ser acidentais, negligencia, ou até mesmos provocados, mas conforme se aproximamos do topo, os erros devem serem evitados, pode ser que não existam mais chances, pode ser fatal.

Uma vez na perfeição se mantenha assim, uma vez no topo se mantenha longe das beiradas, ninguém mais do que você sabe a dificuldade que foi até chegar onde está, existem situações que precisamos voltar e recomeçar, mas isso é outra reflexão.

Nesta reflexão diria que se chegou até aqui, precisa continuar em frente, não pare, não permita que a buzina de uma pessoa apressada te desequilibre, ou uma ofensa te afete, ou um simples escorregão te faça desistir.

Encontre apoio para os pés e prossiga, se agarre na fé e na esperança, ou abrace a rocha que é CRISTO JESUS.

(Claudio Alves de Oliveira)

Complexo e simples


4 comentários:

Anônimo disse...

Excelente meditação.

Anônimo disse...

Deus abençoe grandemente

claudio movie (Claudio Alves de Oliveira) disse...

Amém gratidão por tudo

claudio movie (Claudio Alves de Oliveira) disse...

Deus abençoe imensamente pela atenção e por participar também