O DIA
O dia nasce, provocando uma canção.
Abrindo um caminho, uma nova direção.
E traz consigo, um pouco de motivação.
Causando nos seres da terra, gratidão.
Por entre as montanhas, lá no horizonte.
Surge o sol, com seu raio brilhante.
Aquecendo toda a terra, e a sua gente.
E avisando que a aurora, está presente.
As aves voam livres entre as árvores.
As borboletas nas mais variadores cores.
Enfeitam as campinas e seus arredores.
E o orvalho que molha a relva, se despede em dores.
Os rios que se agitam, formando as cascatas.
Onde o som das águas estremecem, ingratas.
Colapsam em pequenas partículas, exatas.
E seguem o seu caminho, até as ondas intactas.
O mar sem fim imita as cores, do firmamento.
Se confunde no brilho do luar, em seu momento.
E permite as grandes navegações, em seu alento.
Nas tempestades muda o seu, comportamento.
Na terra seca do sertão, ouve-se o clamor.
Dos animais e plantas, em seu terror.
Que dá chuva esperam, o seu fulgor.
Enquanto não chove, tudo é um temor.
No fundo dos oceanos, pequenos peixes se escondem.
Dos seus predadores, que em cardumes fogem.
Pequenos crustáceos passeiam e se exibem.
Entre as algas e montanhas, a vida é selvagem.
O céu azul com nuvens parecem, desenhadas com um dedo.
Tão brancas que parecem algodão de um tecido.
Carregadas para outro lugar, são levadas pelo vento.
O azul do céu muda de cor, o cinza começa seu surto.
Uma serena chuva se aproxima, vinda da serra.
As plantas se preparam, as aves, seus voos encerra.
As sementes esperam ansiosas, e a terra não faz guerra.
E a fonte de água se sente mais encorajada, e na sua força se agarra.
A tarde chega, anunciando que o dia vai terminar.
Toda a terra se prepara, para a noite que vai chegar.
Na natureza os animais, aves e plantas vão se ajuntar.
Os animais da vida noturna acabam de acordar.
O sol se põe entre as montanhas, e vai brilhar em outro lugar.
Os seus raios envolventes vão aquecer outro lar.
Lá no horizonte ele vai se escondendo, aos poucos lá no mar.
Sem pressa se vai, amanhã ele volta para outro dia governar.
A lua chega, clareando a escuridão.
Refletindo nas águas a sua posição.
E as estrelas a acompanham, com determinação.
As pessoas descansam, alguns buscam inspiração.
Alguns admiram aquele luar, lá do sertão.
Parece ser diferente, mas é apenas admiração.
Aqueles que andam na noite, buscam na lua, proteção.
E os veleiros no mar, a usam como direção.
Tem pessoas que nas montanhas constroem o seu lar.
Talvez para ficar mais perto da luz do luar.
Imitam as águias, ou quer lá do alto, apenas contemplar.
A madrugada chega, e mais um dia vai despertar.
A relva agradece pelas gotas do orvalho.
As aves se agitam em seu galho.
O grito do galo se faz ouvir, um barulho.
Logo tudo recomeça, o dia dará um novo mergulho.
(Claudio Alves de Oliveira)
O dia
Nenhum comentário:
Postar um comentário