A MÚSICA EM SI

A MÚSICA EM SI

Não existe nada mais envolvente que a música, traduz os sentimentos que não podemos enxergar, é como se legendasse o que nós falamos em pensamentos, uma tecla sap. da vida real, o som de uma música é comovente, de uma forma que o que está oculto se torna visível, é como se deixasse nossa alma aparente e o nosso corpo transparente, é pudéssemos ver dentro do coração do nosso semelhante.

Nem tudo isso é maravilhoso, afinal, pois tem os dois lados, através dos acordes de uma canção, ou uma melodia, pode nos fazer visível algo que não gostaríamos de ver, nem presenciar em aqueles que são mais próximos, em certas ocasiões o que seria para trazer paz e alegria, transmite desespero e apologias, perversidade e o que temos diante de nós é uma alma manchada, uma alma perturbada que exalam maus sentimentos, uma alegria momentânea ladrilhada no ilícito, uma falsa felicidade acarpetada nos elixires que só tem a finalidade de afastar as pessoas  da sobriedade, as circunstâncias disso é o ridículo, ou uma tragédia.

O som trabalha e influencia para o tal, deixando com os acordes façam com que todos se deixem controlar, tomando assim o domínio das ações, as drogas e a bebida é a nova etapa de apenas uma noite, que em algum momento não permite que um ou outro volte para sua casa, uma catástrofe fica anunciada a cada dia, os avisos e os sinais são evidentes, mas tudo é apagado e esquecido, ou afogado num drinque.

Pessoas ambientadas a isso, demonstram que não querem prosseguir, tem medo de dar o próximo passo, constituir família, realmente ser feliz, ter alegria a todo o momento, não aquela que precisa de motivação, numa dose, numa tragada, numa cheirada, entre outras coisa, parecem se esconder da realidade, numa sensação nula de aparência, quando o momento se for levará consigo aqueles instante de felicidade e a agonia da alma retorna, o orgulho não permite que aquele ou aquela, demonstre o seu tormento, mas conseguimos ver isso através das suas canções que nos demonstram tudo isso. Não precisa dizer nada.

Mostramos esse lado negro da música, o teclado de piano é assim mostra luz e trevas ao mesmo tempo, as escolhas são nossas, lembrando que aquelas teclas é só um símbolo, tocas as teclas pretas não significa estar na trevas, elas são o semitons entre uma nota ou outra, que em duas oportunidades elas deixam de existir, entre as teclas “mi, fá” e “si e dó”, tal como a ciência, a sabedoria, a evolução, religiões, políticas praticamente em tudo, temos os dois lados, proveniente de um fruto de uma certa arvore, que foi denominada a árvore da ciência do bem e do mal, e realmente isso é muito evidente e real em nossas vidas.

Uma ciência que cria meios de sobrevivência para a sociedade, mas que constroem meios para sua destruição.

Uma ciência que salva vidas, mas que em contrapartidas criam doenças, peste e mortandade.

Grandes inventores, inovadores que facilitam nossas vidas e usa isso contra o próprio povo.

Por exemplo, o avião, faz uma viagem muito rápida, mas pode ser usado para destruir uma nação.

Política que poderia ser usada em benefícios de todos, mas em certos países a política é contra o povo.

Sempre via existir os dois lados o bem e o mal, as escolhas são nossas, infelizmente as tendências de praticamente todos os humanos é voltado para o mal, a dificuldade de se optar pelo lado do bem parece ser maiores, já as facilidades para o mal atraem as pessoas, podemos chamar isso de sedução, o ser humano é seduzido a praticar mais o lado escuro, o lado negro ou das trevas, a luz por sua vez tem muito a oferecer, mas a diferença é que a luz não tem muito a oferecer ao corpo é mais voltada para a alma, o espírito, oferece alegria e felicidade duradoura, mas não na carne, e nesse aspecto as pessoas são iludidas e optam pelo caminho mais largo.

Quem dos jovens atuais trocaria os som do funk, por uma melodia da classe clássica, ou uma música sacra, pedir isso a eles estaríamos os ofendendo, a música vem sendo usada para o controle das pessoas, isso já há muito tempo, no passado era para ordens de um rei, claro que festas em algumas culturas para praticarem coisas ilícitas, porém isso era algo restrito, reservado, desde o princípio a música tinha o objetivo de alegrar quem a ouvisse, mas se compararmos hoje é bem diferente, além da alegria precisa de outros souvenires como bebidas, drogas, orgias entre outros, um meio de destruição eminente levando muitos ao vício e a dependência química, e não só isso, mas fazendo com que moças e rapazes, e adultos não honrem o seu próprio corpo. Isso foi só um exemplo, mas poderíamos falar de outra categoria de música também onde o uso de drogas se faz presente, a bebida, os movimentos sensuais, enfim, mas falamos de cara do pior, porque, a mídia brasileira tentar empurrar a anos na nossa goela que o funk por exemplo faz parte da cultura, e o pai de família aquele que quer o melhor para seus filhos não concorda que isso seja cultura, só precisa olhar as letras dessas músicas, é depravação, apologia ao crime e outras coisas.

Mas não podemos subestimar o mal, porque a música em si, não é formada somente de letra, existe um som e uma batida especifica, que é realmente onde as pessoas se impressionam, e ai que o mal dá as suas cartas, outro dia fui numa festa de amigos, tinha algumas crianças e a maioria delas apaixonado pelo funk, mas como elas são de igrejas evangélicas estavam ouvindo um funk gospel, confesso que foi a primeira que me deparei com isso, e pensei muito a esse respeito, porque eu associava o funk as bailes proibido, realizados nas favelas e morros do Rio de Janeiros, nunca tinha imaginado que tinha essas batidas e esse som tinha entrando no meio evangélico ou gospel, lembra que eu disse que o que atrai as pessoas não é muito a letra, mas a batida, o ritmo, o som, pois é, subestimamos o mal, ele já invadiu até onde imaginávamos que não teria força, supondo que uma criança de 5 anos começa a ouvir isso, quando crescer o sonho dela será ir num ambiente assim, aquela criança que cresce num ambiente de esportes por exemplo é torcedora de um time, quando se tornar mais adulta o seu desejo e ir num estádio, é o poder da sugestão em vigor fazendo o seu trabalho.

É a ciência do mal em tudo isso, sem dúvida, em certas ocasiões não deixando saída empurrando as pessoas a se tornarem escravas do mal, em outras ocasiões usando o poder da sugestão.

Falamos até agora da parte mal, vamos colocar o outro lado, não se se concorda com o que colocamos até agora, mas isso é real e vivemos isso no nosso dia a dia, mas claro que pode ser que não concorde deixe seu parecer nos comentários, uma forma de te ouvir, não somos o dono da verdade.

Houve um tempo na cultura desse país, em que não existia malicia, apologias nas canções entoadas, falamos de um tempo que não volta mais, queria que observasse essa poesia:

O som da viola bateu

No meu peito doeu, meu irmão

Assim eu me fiz cantador

Sem nenhum professor aprendi a lição

São coisas divinas do mundo

Que vem num segundo a sorte mudar

Trazendo pra dentro da gente

As coisas que a mente vai longe buscar

Em versos se fala e canta

O mal se espanta e a gente é feliz

No mundo das rimas e trovas

Eu sempre dei prova das coisas que fiz

Por muitos lugares passei

Mas nunca pisei em falso no chão

Cantando interpreto a poesia

Levando alegria aonde há solidão

O destino é o meu calendário

O meu dicionário é a inspiração

A porta do mundo é aberta

Minha alma desperta

Buscando a canção

Com minha viola no peito

Meus versos são feitos pro mundo cantar

É a luta de um velho talento

Menino por dentro sem nunca cansar

O nome dessa poesia “porta do mundo”, compare essa canção com uma das cantadas nos dias atuais, não tem comparação, é lógico que muitas envolvem religião, mas a maioria delas eram poesias como essa, uma história, um caso, cantado como prosa, observa esta outra poesia:

Fui nascido no interior numa casinha da palha

Aprendi desde criança que só vence quem trabalha

Quem tem fé e devoção os seus planos nunca falha

Pesando nessas palavras fiz da vida uma batalha

Mas nem sempre os vencedores

Recebem palmas e flores ou conquistam a medalha.

Já lutei com sacrifício pra poder sobreviver

Na longa escola da vida sei ganhar e sei perder

Num estouro de boiada senti a terra tremer

Já peguei mestiço a unha pra poder me defender

Neste mundo meus amigos

Aprendi ver o perigo sem precisar me esconder.

Já passei horas amargas perdido nas sertanias

Enquanto a sorte judiava mais eu me fortalecia

Meus prantos já misturam com a chuva que caia

Cheguei salgar a boca com suor que descia

Já matei minha sede

Com caldo de fruta verde que na mata existia

Já contemplei o luar pousando sobre a macega

O peso de uma cruz só calcula quem carrega

Mais o homem que trabalha tropeça, mas não sossega;

Renova sua esperança todas as vezes que escorrega.

Quem tem um objetivo

Luta enquanto está vivo, padece, mas não se entrega.

Tenho sofrendo bastante nunca pensei no pior

Cada vez mais eu sonhava com um futuro melhor

Quem colhe o que semeia sente um prazer maior

Os mandamentos da vida eu agora sei de cor

Hoje moro na cidade

E sinto a felicidade habitando ao meu redor.

Mandamentos da vida, o que acha dessa poesia, é impressionante quanta motivação dá para se tirar dessas palavras, de uma época em que não existia nas canções isso que temos hoje, algumas falava de amor, outras de histórias, ocorrência, mas parece existir uma disputa entre os promovedores da cultura em quem criava a mais bela e mais comovente poesia em forma de música, aos que viveram nessa época ouvir uma canção dessas não sei dizer se é só recordar, mas é reviver um tempo que não volta mais, mas que nada apaga as imagens, as lembranças daqueles momentos que foram marcadas na vida, tempo da infância, do roça, do sítio, ou de uma outra época que mais parece outro mundo, sem a tecnologia de hoje, muitos lugares era um rádio a pilha, a beira de um fogão de lenha, esperando um dia todo que alguma rádio tocasse aquele melodia tão anelada de ouvir, aquele ser que ali estava precisa ouvir aquela canção. Sem duvida existia em tudo uma comoção, recordar e lembrar de tudo sem duvida é impossível não derramar umas lágrimas.

Momentos que não se apagam, apesar de tudo isso ser comoção, mas é sentimento, experimente um dia perto de uma pessoa idosa, você mesmo tocar ou cantar uma dessas canções, esse é o momento de que falei lá no início,  diante de ti verá uma alma se tornando visível, as lágrima nos olhos vão te dizer que aquele ou aquela está recordando, uma lembrança veio a tona, a emoção vai tomar conta daquele ser, os lábios vão começar a tremer, você vai notar isso, a pelo do rosto vai se enrugar e os olhos começam a brilhar, e as lágrimas seguidas as vezes de um soluço, se tornam a linguagem da recordação, eu sou assim e não tão velho assim, mas quando ouço uma daquelas canções que meu ouvia ainda quando eu era criança, eu me recordo de muita coisa, eu me lembro de tanta alegria, era uma vida sofrida, mas eu tenho lembranças e recordações desses tempo das canções.

Hoje falando desse tempo das boas canções e das poesias, só temos mágoas, no meu caso as musicas sacras passaram a fazer parte da minha vida e não que tenha apagado as antigas canções e as poesias que fala das coisas, simples, das noites ao relento, a chegado do progresso e fim de algumas profissões, as mudanças dos últimos tempos, a evolução que levou de todos nós um pouco da simplicidade, um pouco do nosso jeito, da maneira de ser do povo da roça, que ainda existe, mas não como nos tempos do lampião a gás, as lamparinas a querosene, tempo em a luz do luar era mais apreciada que nos dias de hoje, num tempo em que as chuvas eram bem vindas, hoje é só reclamação, incomoda as pessoas que não se dão conta do bem que a chuva faz para as plantações, a felicidade das aves e dos arvoredos e da semente que germina na terra trazendo o fruto, para a satisfação de todos.

Queria que observasse o detalhe desta poesia, uma mágoa de alguém que perdeu a profissão:

Antigamente nem em sonho existia

Tantas pontes sobre os rios

Nem asfalto nas estradas

A gente usava quatro ou cinco sinuelos

Pra trazer o pantaneiro no rodeio da boiada

Mas hoje em dia tudo é muito diferente

Com o progresso nossa gente nem sequer faz uma ideia

Que entre outros fui peão de boiadeiro

Por este chão brasileiro os heróis da epopeia

Tenho saudade de rever nas currutelas

As mocinhas nas janelas acenando uma flor

Por tudo isso eu lamento e confesso

Que a marcha do progresso é a minha grande dor

Cada jamanta que eu vejo carregada transportando

Uma boiada me aperta o coração

E quando olho minha traia pendurada de tristeza

Dou risada pra não chorar de paixão

O meu cavalo relinchando pasto a fora

Que por certo também chora na mais triste solidão

Meu par de esporas meu chapéu de aba larga

Uma bruaca de carga um berrante um facão

O velho basto o sinete e o apero, o meu laço e o cargueiro

O meu lenço e o gibão,

Ainda resta a guaiaca sem dinheiro

Deste pobre boiadeiro que perdeu a profissão

Não sou poeta, sou apenas um caipira

E o tema que me inspira é a fibra de peão

Quase chorando imbuído nesta mágoa

Rabisquei estas palavras e saiu esta canção

Canção que fala da saudade das pousadas

Que já fiz com a peonada junto ao fogo de um galpão

Saudade louca de ouvir o som manhoso de um berrante

Preguiçoso nos confins do meu sertão   

Para alguém que aprecia a poesia, é de fato uma das mais belas declamações se bem que especifica a uma determinada profissão, que podemos dizer das canções antigas, que são só lembranças? Que são só saudades? Eu acho que não, é uma grande fonte de inspiração, de palavras sábias, por exemplo: “o peso de uma cruz só calcula quem carrega” uma frase de uma dessas poesias, mas de um profundidade, sabedoria e sentimento quem sabe dos mais puros.

Temo que um dia no futuro não muito distante tudo isso seja esquecido e apagado, mas enquanto nos pudermos e tivermos essa liberdade de vez em quando faremos menção, falaremos a respeito, como se diz hoje em dia na política, serei a resistência, ao pôr mencionar política devemos ressaltar que grande culpa dessa destruição da cultura é culpa deles sim, uma das suas metas eram trocar as coisas simples, a ingenuidade, a pureza por isso que estamos vendo hoje, apologia, exaltação do crime, vicio, sensualidade nas crianças e a depravação, se muda de estilo, só vemos falar de traição, bebedeira, entre outras, dá a impressão aos saudosista que paramos no tempo, de um tempo para cá, vivem de saudade.

Esse era um assunto assim que queria mostrar esses dois lados, não mencionamos muito as músicas sacras, porque fugiria do assunto, porque essas melodias não podem se inspirar na natureza como as antigas canções, os hinos têm a finalidade de louvar a DEUS, observa esta poesia, mas esta é minha.  

NOSSO LOUVOR

 Em certos momentos o que temos é um canto.

Em meio as lutas, angustia e aflição.

Nem mesma a dor pode cessar nosso louvor.

O nosso canto tem que tocar os céus.

Nossa canção em forma de oração.

Tem que sair do fundo da nossa alma.

Nossas lágrimas não ficarão em vão.

Se em nós se achar sinceridade e fé.

O nosso ser louva ao CRIADOR.

Somos imperfeitos e inúteis servos seus.

Mas o sentir da tua Glória aqui.

Nós buscamos através de uma canção.

O nosso louvor em forma de clemencia.

Atinge os céus em busca de resposta.

Nosso canto em forma de adoração.

Leva um clamor e pedido de perdão.

O nosso clamor DEUS receberá.

E a paz dos céus nos envolverá.

Apenas temos que esperar o tempo.

Dos céus se abrir e a vitória vir.

Dos céus se abrir e a vitória vir.

Vamos dizer assim esse é o resumo do que um louvor a DEUS, apesar da poesia ser minha, mas retrata bem o que um hino, o nosso ser, ou seja, a nossa alma louva ao CRIADOR, e quando cantamos expomos da mesma forma os sentimentos da nossa alma, agora serão através do canto, do hino, do louvor uma forma de atingir os Céus, de comover não mais os seres humanos, mas comover o SENHOR DEUS, precisa ter muito sentimento, não técnica, mas pureza, amor, simplicidade e humildade, dessa forma esse louvor será recebido nos Céus, sim aquele louvor sem interesse, sem fama, de amor de coração sem visar os lucros, as cifras e um reconhecimento da mídia dos poderosos deste mundo, se existir recompensa por louvor, que não seja em dinheiro e fama, que seja nas bênçãos dos Céus.

Um grande abraço, mais uma vez muito grato pela presença, ficou um pouco longo, não tinha intenção de me alongar muito, mas foi impossível, mesmo resumindo ainda ficou longo, agradeço de coração sua atenção.

DEUS abençoe o seu dia o seu momento o seu agora.

(Claudio Alves de Oliveira)

  A música em si