terça-feira, 16 de abril de 2019

O FIM É MELHOR QUE O COMEÇO


O fim é melhor que o começo

Ser lembrado no tempo do esquecimento.
Depois de tudo que passou, tanto lamento.
Esquecido e abandonado, parecia um ser profano.
O que mais incomodava talvez fosse o próprio silencio.
Avaliar que quando tudo possuía e tudo tinha.
Os amigos, as pessoas o admiravam, o invejava.
Mas agora em meio a enfermidade se tornam indiferente.
Ninguém mais o quer abraçar nem se alegrar.
Suas chagas causa um desconforto para os amigos de outrora.
Ah Jó, como foste avaliado, como foste odiado.
Ninguém entendia a sua dor, nem sua situação.
Nem a sua própria carne o entendia, sua esposa.
Mas sua definição da vida e das situações.
Nos ensinam até hoje, suas palavras se ecoam pela eternidade.
Frases que dão um valor a sua história e a nossa também.
Aceitamos todo o bem que vem de DEUS, porque não aceitaríamos o mal?
Uma resposta em cima de uma pergunta, com uma indagação.
Nada trazemos a este mundo e nada levaremos.
Nu e pobre sai do ventre da minha mãe, e assim eu volto.
A força de Jó estava em quatro características.
Que ninguém no mundo observou, o homem não viu.
Mas uma conversa entre a Verdade e a mentira.
O CRIADOR e a sua criação rebelada.
A essência de Jó foi definida ali, num dia diferente.
Que no nosso plano nunca tenha existido.
Esse momento não foi na terra, longe da nossa dimensão.
O universo ouviu o seu CRIADOR.
Falar pelo cosmo, pelas galáxias.
As estrelas, o sol as constelações, a terra também ouviu.
“Integro e reto, temente a DEUS e se desvia do mal”.
Era assim que DEUS via Jó, que o enxergava.
Jó foi orgulho de DEUS.
A forma que se comportou nos piores momentos.
Nas respostas as provocações e ofensas.
Mostrou paro o mal que DEUS fez a escolha certa.
E fez todo o Céu se orgulhar.
O investimento de DEUS em Jó um reles humano.
Nos traz inspirações, exemplo, determinação, crença.
Força, esperança, espera, paciência, aceitação.
Parece que para Jó a dor não era nada.
A solidão era só um momento, o abandono era de propósito.
Quem escreveu essa história nunca mencionou nada.
De que Jó foi avisado com antecedência sobre o que viria.
Mesmo na surpresa ele entendeu que era DEUS.
Mesmo sem acreditar, em tudo ele aceitou.
Mesmo sem uma reposta prévia preferiu passar.
No silencio de DEUS ele se refugiou.
Talvez nem acreditasse que sairia daquilo com vida.
No entanto, em sua resposta a própria esposa.
Ele já tinha se conformado com o que viesse.
Se terminasse seus dias ali daquela forma.
Se aquelas chagas o levassem a sepultura.
Mas não era o seu tempo nem a sua hora.
Tempo depois de dentro de um redemoinho.
Jó falou conversou com DEUS.
E no final ele se humilhou no pó e na cinza.
“Bem sei eu que tudo podes, e que nenhum de seus propósitos pode ser impedido”.
E história mudou e teve um final feliz.
A espera gera uma consequência de vitórias.
A paciência trás consigo recompensa das quais nem imaginamos.
A obediência revela segredos inestimáveis.
A integridade nos leva a patamares elevados.
Retidão nos faz andar nas veredas da perfeição.
E o temor a DEUS, faz o Céu se orgulhar.
Se desviar do mal, faz sermos abraçados por DEUS.
A dor é momentânea o sabor da vitória dura para sempre.
Assim a dor de Jó foi só um momento.
Seu abandono um instante.
A sua lamentação foi duramente criticada.
Mas o fim das coisas para ele.
Foi muito melhor que o começo.

(Claudio Alves de Oliveira)
O fim é melhor que o começo


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