terça-feira, 14 de maio de 2019

OLHAI AS AVES DOS CÉUS


Olhai as aves dos Céus

Um pássaro simplesmente ele voa, bate as suas asas sem se importar com mais nada.
Quando a natureza é cruel eles migram, quando não há do que se alimentar eles partem.
Eles parecem curtir uma viagem, mas assim que a tempestade cessa elas retornam.
O tamanho nem a força de uma ave são levados em considerações.
No momento de defender a sua prole, o tamanho do inimigo pouco importa.
Eles não vão se defender, por mais pequenos que sejam vão atacar.
Sem se importar com a retaliação, defender a sua prole é mais sublime das honras.
O temido inimigo dos pequenos seres bate em retirada diante de tão grande valentia.
A alegria dessas criaturas é exibida no seu canto.
A fragilidade de alguns são compensadas pela sua beleza.
A sua autoestima é a raridade de algumas espécies.
A tristeza da humanidade é a sua extinção.
Seja no campo ou na cidade o seu sussurro ainda são ouvidos.
Pela manhã o Bem-te-vi não deixa por menos, juntos ou separados fazem uma sintonia.
O beija-flor apressado só tem tempo para suas tarefas parece nunca se cansar.
Os periquitos e as maritacas parecem conversarem entre si.
O quero-quero que nunca adormece e a sua estratégia contra o inimigo.
O voo personalizado das garças que deixam os céus diferente.
Parece que as arvores abraçam as aves, os pássaros, e as protegem.
Uma reposta acerca do seu modo de vida, foi respondida a mais de dois séculos.
Alguém pediu que observasse as aves dos céus.
Elas não plantam, nem semeiam, nem ajunta em celeiros.
Elas têm o cuidado do CRIADOR, a atenção do SUPREMO.
Continuem observando o comportamento das aves, ainda na gaiola elas cantam.
Ainda ferida e machucada elas cantam, a sua perspicácia é contagiante.
Observa a insistência de pica-pau tentando abrir um buraco na madeira para seu ninho.
Ou a história e um pinguim que sempre volta, em símbolo de gratidão.
 E visita um velho pescador que um dia o ajudou.
Quem nos ensinou a observar a natureza foi o SENHOR JESUS.
Pode ser que um dia nós não aceitamos, mas nada de homem nenhum.
Ou nossa localização não permite, ou a ocasião não nos proporcione mais esperança.
Deixamos de lado a motivação, e quem sabe o desejo até de viver.
Esquecidos e sem forças, aprisionados a uma situação, perdemos nosso brilho.
Cercados com tantas situações adversas, perdemos nosso canto.
Não conseguimos mais cantar, penduramos nossos instrumentos.
E vem em nossos pensamentos aquilo de que DEUS nos abandonou.
Estamos só, sem rumo sem direção, por onde olhamos só vemos obstáculos.
Não conseguimos ver uma saída, e em nossa timidez só enxergamos as grades.
As vezes até cantamos, mas só exprimimos tristeza, dor e aflição.
Ao invés de um louvor, nosso canto é uma súplica.
Nossas palavras são lamentações, desespero, ansiedade.
Observe a natureza, porque para aquele pássaro na gaiola depende de alguém.
Para abrir a porta e voar, mas para nós temos nossas mãos.
Se motive deixe ser influenciado pelos exemplos e histórias.
E o momento da superação, e a hora de se tornar um pequeno pássaro.
Já viu o quanto é desigual uma batalha de uma andorinha para um gavião.
Já observou a velocidade do voo do gavião e de um quero-quero.
Precisa aprender com isso, encarar a adversidade sem medo.
Enfrentar uma grande avalanche de frente e dizer assim, você não me derruba.
As aves aprenderam que a melhor forma de se defender, é atacar.
Antes que chegue até você alguma adversidade, se ponha no caminho.
Se torne um obstáculo para infelicidade para a tristeza, para a solidão.
Se antecipa a tormenta, feche seus caminhos, precisa resistir.
A estratégia do quero-quero é voar para longe do ninho.
Com isso ele atrai atenção do inimigo e o leva para longe.
E parte para o ataque, mas cada encontro é uma batalha.
Em alguns sofremos perdas, em outros alcançamos sucesso.
Davi olhava para Golias e não enxergava um gigante, ele via a sua vitória.
Aquilo na sua frente era apenas um obstáculo.
Aprenda a voar, bater as asas, isso simbolicamente.
Em certas circunstâncias precisamos observar como a coruja.
A velocidade de um beija-flor, a visão da águia.
A insistência do pica-pau, é apenas madeira e vai ceder, basta bater.
E a ousadia do mergulhão, mergulhe profundo.
“Olhe para as aves do céu, que não semeiam, nem cegam.
Não ajunta em celeiros, porque Meu PAI que estás nos Céus.
Cuida delas e as alimenta, como não terá mais cuidado de você”.
Em certas ocasiões tudo que um pássaro possui é o seu canto.
Nós também, na prisão as vezes tudo o que nos resta é louvar.
Quem não recorda de Paulo e Silas, que louvavam na prisão.
E o canto, o louvor que abrirá um caminho.
O que motiva as aves é o canto, o que dá esperança.
Que um dia alguém vai se comover com seu canto.
Alguém vai ouvir aquela melodia, e abrir a porta da prisão.
Sobre qualquer circunstância, cante.
Em meio a tudo. louve.
O que sair do coração vai voltar com uma solução.
O que sair da alma vai retornar como uma saída.
O que sair com a pureza retornará com vitória.
O que sair com fé retornará em glória.

(Claudio Alves de Oliveira)
Olhai as aves dos Céus


2 comentários:

Ronaldo disse...

Lindas palavras irmão.
Feliz por ter uma irmão como você.

claudio movie disse...

DEUS abençoe grandemente feliz com tua participação.