Um poema para hoje
Não guarde rancor ele gera o ódio.
não entesoure para ti a mágoa.
Na tua jornada não carregues contigo a ira.
Para que o teu futuro não se desfaça de furor.
Para não tropeçar na tua cólera.
Para que não seja destruído na tua zanga.
Não permita que nos teus caminhos emane a vingança.
Ah o desejo de vingança que nada o satisfaz.
É uma ferida na alma que nunca cicatriza.
Remédio nenhum faz efeito.
E uma alma sangrando como um fluxo.
Leva a pessoa a um estado diferente, um corpo sem alma.
É melhor sorrir e perdoar do que acusar.
É melhor ouvi uma palavra sensata de sabedoria.
Esta afasta o furor e dissolve a ira.
Em certas circunstancia a valentia é o silencio.
Audácia se reflete no gesto de abaixar a cabeça.
A bravura e a coragem são a face da humildade.
Muitas vezes a covardia é o ato da agressão.
A estupidez nunca foi e nunca será um ato de bravura.
Talvez com isso até derramemos lágrimas.
Mas nunca esquece que aquele que semeia em lágrimas.
Ceifará com alegria.
Quem é humilhado hoje, amanhã será exaltado, ou melhor, é
exaltado.
Mas coitado daquele hoje humilha.
Os caminhos da infelicidade levam ao desespero.
As veredas da injustiça a uma condenação.
Os passos da justiça levam a aprovação.
As alamedas da incerteza levam a um destino improvável.
E largas avenidas do vago, um local indefinido.
Mas o trilhar de um justo deixará pegadas ousadia.
Na trajetória da humildade uma dádiva de exemplos.
Na direção da glória caminha a simplicidade.
No rumo da vitória os triunfantes caminham.
Na contramão retornam os falsos.
Os que se contaminaram com o mal.
Mas quem tem suas mãos limpas e um coração puro.
Herdará a eternidade.
(Claudio Alves de
Oliveira)
Um poema para hoje
Nenhum comentário:
Postar um comentário