quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

PREMEDITAÇÃO



PREMEDITAÇÃO


Depois de um ato premeditado seja um crime, uma ação, sendo algo errado, as portas para as justificativas se fecham, nada mais pode ser fundamentado na inocência, simplesmente porque os fatos não podem serem mudados, já ocorreram, temos a execução impossibilitando voltar atrás, desfazer o ato, ou distorcer a verdade, ou disfarçar, seja no caso de um crime gravíssimo ou não, ou outra ação que foi planejada.

Aquele que cometeu o ato deve ser digno e assumir as consequências dos seus atos, ou crime, se conformar com a punição que lhe abe mediante a justiça, ou a lei, doutrina, estatuto, ordenação, erudição, regimento, o quesito injustiça não se encaixa nesta questão.

É bem diferente do que podemos presenciar dentro do Estado Brasileiro, onde temos a impressão de que isso, esse nosso assunto é irrelevante, só vai existir a visão de crime para essa instituição de nome STF, quando isso for contra seus ideais, caso contrário, a visão é outra, o princípio é outro, todos lembram de um caso do Rio de Janeiro que um dos Ministros disse que não adiantava levar provas nem evidências, não aceitaria como crime, as ações dessa autoridade em questão, mas do outro lado existe um tal processo que prendeu pessoas, fizeram busca e apreensão, sem um processo legal, os advogados de defesa dessas vítimas não tem acesso aos autos, nem sabe o crime que supostamente cometeram.

Mas nossa reflexão não é sobre esse assunto, voltamos aqui a nossa realidade, sobre uma ato que foi planejado minunciosamente, detalhado, data, hora, e dia marcado, para uma realização, seja um caso de adultério, temos os dois lados o planejamento, a logística foi traçada pelos dois o local de encontro, o tempo, toda a estratégia usada para que ninguém perceba toda a ação, tudo para se cometer um ato injustificável, mediante a uma visão espiritual, onde quem segue uma crença, ou um credo, considera esse ato como um pecado, mas tem quem não considera isso com um erro, se não se trata de um erro porque então se faz tudo a escura, se o cônjuge de alguém, supondo que não leva em consideração por exemplo, as Sagradas Escrituras e seus ensinos, que pergunte ao esposo ou esposa se isso é correto, o ato de adultério. Pergunte ao se cônjuge se não existe mal nisso.

Dá para perceber o quanto é trabalhoso isso, mas a pessoa quando quer e deseja, corre todos os riscos, por uma aventura, mas ai vem o pior, supondo que até esse dia, digamos da traição, essa pessoa fosse muito sincera, justa e nunca usou da mentira, mas as consequências desse ato vai transformá-la, para esconder o seu vacilo, o seu adultério, vai mentir, e para esconder essa mentira, vai contar uma outra, e para esconder essas duas uma terceira mentira, uma quarta, virou uma montanha de mentira, destruiu o seu caráter, a sua integridade, um dia pode ser que tente justificar seu ato, mas será culpando a esposa, ou o esposo, e nunca assumindo o seu erro, isso não é de um modo generalizado, mas para quem mentiu muitas vezes, se acostumou com o erro, é mais fácil culpar alguém.

Depois que uma montanha de mentiras for construída ficará impossível de ser escondida.

O ato da traição, do adultério causa um grande impacto nas famílias, assim que tudo vem a tona, os filhos são os que mais são atingidos, como consequência vem a separação, processo judicial e muitas vezes restrições são colocadas, isso leva a nos perguntar, será que vale pena? Será que existe alguma recompensa em tudo isso? No caso do assíduo Cristão, o que justifica esse ato?

Falando um pouco da política, é exatamente isso que os criminosos do colarinho branco fazem, fizeram isso na pandemia, culparam a população pela propagação do vírus, porque o governo principalmente aqui de São Paulo, não assume a culpa, é mais fácil culpar a população, não ficaram em casa, não pararam de trabalhar, foi isso que propagou o vírus o que dói é que muitos inocentes compraram essa ideia, com os governos anteriores corruptos já tentaram fazer com que a população entendesse que nós, éramos os corruptos, porque jogamos papel de bala na rua, colamos na escola, ou ultrapassamos pela esquerda, parece piada, mas isso é muito real.

No caso de um assassinato, uma vingança, no caso da premeditação quase sempre se trata de uma vingança, ou encomenda, um trabalho sujo, o princípio é o mesmo, mesmo sendo réu primário, mas o fato de ter planejado e premeditado, fez a logística do local da emboscada, e não houve precipitação na execução do ato, um agravo a forma do ato, que covardemente atirou na vítima, apesar de ter sido uma vingança, mas não deu a chance de defesa, atirou pelas costas, de qualquer forma, nada mais justifica o seu ato, e da mesma forma que a traição, se abriu precedentes para a mentira, para esconder esse crime terá que usar da inverdade.

Os americanos levam isso há um outro patamar, qualquer um sobre a condição de réu, ou testemunha, é obrigado a fazer um juramento com a mão em cima da Bíblia, tirando da justiça uma certa culpa digamos, a pessoa jurou praticamente diante de DEUS que diria a verdade e somente a verdade, agora que se acerte com DEUS, caso alguém interprete e não pune o seu crime como deveria.

A mentira daquele criminoso ludibriou a justiça com a ajuda de um bom advogado, no entanto diante de DEUS está injusto, e pagará de alguma forma, assim é a visão da justiça daquele País, já aqui no Brasil é bem diferente, a visão da justiça aqui no Brasil é que o crime compensa.

Finalizando essa reflexão, também a pessoa que por vingança, ajuste de contas, questão de honra, a justiça não puniu algum criminoso de um familiar, de um parente, seja lá o que for, nada disso justifica se transformar em um assassino.

Em ambos os exemplos citados, houve um tempo para analisar, pensar, avaliar, pensar nas consequências, como será o futuro, o ato será um marco de mudança, sua vida será muito diferente depois do fato consumado, tiveram esse espaço de tempo para avaliar, infelizmente muitos convictos que seus atos são louváveis, os praticam, seja o crime, a traição ou o pecado, ou qualquer outro ato ilícito, se torna difícil elaborar uma defesa, impossível argumentar, ou afomentar uma inocência, a realidade é implacável é improvável que alguém ganhe uma luta contra a verdade usando da mentira, é uma guerra perdida.

Cenário político, um condenado tenta justificar os seus erros com mais mentiras, a montanha de mentiras se tornou impossível de passar despercebida, ficar longe dos olhos das pessoas, um crime será sempre o crime assim como o pecado, a única forma de reverter isso, não é se justificando, no caso do pecado a humilhação é essencial, para alcançar o perdão não só das pessoas, mas de DEUS também, no caso do crime seja ele de qualquer espécie, é confessando, assumindo, reconhecendo, e pagando.

É muito louvável quando alguém vai até a delegacia se entrega a justiça por alguma coisa de errado que praticou, essa atitude diante da lei e da Lei eterna tem um valor muito grande, está escrito quando um pecador se arrepende o Céu está em festa e acredito que da mesma forma, quando um criminoso vai até a delegacia, confessa seus atos e se põe a disposição da lei, está renunciando a si mesmo.

Essa é a nossa reflexão de hoje, agradeço muito a sua presença, minha gratidão por fazer parte de tudo isso, se for possível deixe sua opinião, comentário ou acrescentar alguma coisa, ou até mesmo uma crítica.

Que DEUS abençoe o seu dia o seu momento o seu agora.


(Claudio Alves de Oliveira)

Premeditação







 

Um comentário:

Izabel Marcelino tostes disse...

Exatamente a pura verdade. Existe pecado que só Deus, para perdoar .😘