DIVERSIDADES

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O insulto só promove a cólera.

A ira só aviva os maus sentimentos.

A infâmia só destrói o caráter.

A ignorância só ajuda na degradação.

E a impaciência só gera falsa esperança.

A injustiça só alimenta a impunidade.

As falsas acusações têm seus propósitos na difamação.

E a murmuração consiste em construir falácias.

As más interpretações só projeta mais incertezas.

As narrativas consiste em distorcer os fatos.

A mentira será sempre mentira.

Ainda que seja repetida mil vezes.

E a ganância leva ao escrúpulo.

E o poder leva o homem ao extremo do ódio.

O coloca acima da lei e de todos.

Mas existe uma justiça que não pode ser manipulada.

Existem patamares distante dos homens.

Existe alguém que não vê a aparência.

Nem leva em conta a grandeza do homem.

Sua posição, sua fortuna e seu império.

Existe alguém que não pode ser comprado, nem subornado.

Há um Juiz, Justo Juiz que não vende sentenças.

E que não volta atrás a sua palavra e a sua justiça.

Que olha o coração do homem e a esquadrinha.

E o julga segundo suas obras e ações.

E não julga pela aparência e a prepotência do homem.

O inocente jamais será culpado.

E o culpado nunca será inocente.

As más companhia corrompe os bons conselhos.

A má conduta tem como destino o fracasso.

O mau-caráter pisa nos escombros da sua própria destruição.

A hipocrisia não enxerga o abismo a sua frente.

Nem os acusadores se dão conta do seu falso juízo.

Nem os traidores se dão conta da sua inutilidade.

Se os que julgam soubessem que serão julgados.

Optariam pelo silêncio e a discrição.

O corrupto em vão se justifica nas próprias mentiras.

E o mentiroso não tem firmeza nos seus passos.

Nem nas suas palavras, nem nas atitudes.

E o falso tenta inutilmente guerrear contra a realidade.

O fraudulento tem como inimigo a honestidade.

O maquiavélico se empenha em seus planos malignos.

Um dia tudo acaba e tudo termina.

E o homem dará conta dos seus atos.

Nesse momento não vai existir injustiça.

E cada um colherá do mel que plantou.

Ou beberá do fel que semeou.

(Claudio Alves de Oliveira)

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