sexta-feira, 3 de março de 2023

A OMISSÃO



A OMISSÃO


Nem todo o pecado é gerado da ação.

Alguns são provenientes da nossa omissão.

Deixar de agir naquilo em que nos diz respeito.

Deixar de realizar alguma coisa muito obvia.

Temos diante de nós uma situação.


Que deveríamos agir independente do que for.

Não importa quem seja, nem de onde.

E as vezes em cima de certos protocolos.

Deixamos de ajudar, deixamos de agir.

Isso se trata de um grande erro da nossa parte.

Ser omisso num momento compenetrante.

Num momento de compaixão, a mesma que fomos agraciados.

Não existe razões para isso, nada justifica.

Seja qual for o argumento, seja político.

Não é do meu partido vou ignorar.

Ou pode ser religioso, não é meu irmão.

Não pertence a minha sociedade.

Ou pode ser por razões racista.

Tem aqueles que estão isentos.

Que tem a sua cruz que carregue.

Ele é estrangeiro nem devia estar aqui.

Não torce pro meu time tem que sofrer mesmo.

Não vai na mesma igreja que nós.

Os padres, pastores, bispos que o ajudem.

Seja de qualquer forma, nada justifica.

Lembra daquele homem cuja dívida foi perdoada.

Mas não teve a moralidade de perdoar seu devedor.

Ou seja, nem todo mal resulta das nossas ações.

A nossa omissão também é um grande mal.

Deixar de socorrer alguém no trânsito.

O motorista com conhecimentos de primeiros socorros.

Pode ser penalizado, porque a omissão é um crime.

Artigo 304 da Lei nº 9.503 omissão de socorro.

Prevê detenção de seis meses a um ano, ou multa.

Ou seja, deixar de fazer o bem é um grande mal.

Um certo homem estava de viagem e foi assaltado.

Foi espancado e deixado machucado, ferido a beira da estrada.

Passou uma autoridade política, não o ajudou.

Também uma autoridade religiosa, nada fez.

Mas passou um estrangeiro, e o ajudou.

Cuidou daquele homem, pagou pelo seu tratamento.

Foi viajar e prometeu que retornaria.

O amor não tem bandeira, nem nação, nem posição social.

O amor não tem igreja, muito menos cor.

Um dia numa roda de pessoas entre muitas conversas.

Tudo era direcionado a um sábio que ali estava.

E Esse era extremamente sábio.

E aquela conversa se tratava do Céu.

Embora alguns ali estavam convictos.

De quem era aquele homem que ali estava.

Pelo conhecimento da lei e dos profetas.

O que estavam vivendo naquele momento.

Era único, tudo o que estava escrito sobre o Messias.

Os tornaram testemunhas oculares.

Embora em algum coração ainda tivesse dúvidas.

Mas ali naquela conversa surge um questionamento.

Como alguém herdaria o Céu de que forma.

Tiveram uma resposta muito complexa.

Foi de uma interpretação para compreender.

Talvez eles não estivessem a altura da resposta.

E foi preciso de uma maravilhosa explicação.

Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me;

Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e foste me ver.



Mateus 25:35,36

Isso causou uma dúvida muito grande entre eles.

Nunca tinham visto seu Mestre numa situação assim.

Ele aponta, o dedo para qualquer pessoa.

Quando fizeste a um desses, a Mim o fizeste.

Se conhece todo o texto, dessa passagem.

Nem vou falar o que ocorre com quem não agiu.

O fim daqueles que foram omissos.

O amor não faz escolhas, não seleciona.

Apenas age, faz o que tem que ser feito.

Pode até ser que não entendemos.

Mas ele precisa fluir, estar livre.

Sem ser amarrado em demagogia religiosa.

Ou em preceitos políticos, ou qualquer outra coisa.

Não colocar os protocolos na frente do amor.

Ele não está atrelado a regras.

Não tem dia e não tem hora.

Nem ser só usado dentro de alguns ambientes.

O amor precisa ser livre totalmente.

Sem controle, nítido, transparente.

Não só na aparência. Isso é omissão.

Mas em ações e decisões.

(Claudio Alves de Oliveira)

A omissão 


 

2 comentários:

Eduardo disse...

Deus abençoe imensamente amado irmão

claudio movie disse...

Amém muito grato pela atenção Deus te abençoe imensamente