domingo, 9 de julho de 2023

TODA AÇÃO GERA UMA REAÇÃO



TODA A AÇÃO GERA UMA REAÇÃO


Nós, pessoas simples, somos de certa forma tão sensíveis, em certos momentos fortes, tão flexíveis entre o bem e o mal, tem dias que navegamos nas tormentas do ódio, ou num deserto de murmuração, mas podemos quase que simultaneamente, estar sentando em uma montanha de paz e cercado de felicidade.

Tudo depende de um fator, podemos estar em perfeita harmonia com nossos semelhantes, a natureza e até os Céus, mas ocasionalmente podemos com uma pequena ação promover o efeito dominó, só precisa empurrar uma peça que tudo em volta desmorona, tem momentos que estamos assim, seja uma palavra ou um ato.

Precisamos compreender que nem todos os fatos justificas nossas ações, a nossa transformação momentânea, o momento da ira, do furor ou do descontrole, e tem uma ressalva, pode ate ser que nosso patamar fosse outro, mas por algo bem simples, explodimos nos tornamos muito forte, mas tão baixo ao mesmo tempo, dominado pelo ódio, perdemos até a identidade de ser humano.

Antes do mal já feito, quem dera pudéssemos nos questionar se era necessário ser tão cruel, tão duro dessa forma, quando outro ser humano diante de nós não conseguir conter as lágrimas que elas sejam de alegria, existem momentos que são inevitáveis, uma separação por causo do luto, tragédias, comoção, mas que jamais sejam por causa da humilhação, do desprezo, da arrogância ou da ganância.

A verdade é que não temos ideia do estrago, da destruição que causamos por causa de uma simples ação, seja um ato, uma palavra, um gesto, se perceber nos olhos daquele que está diante de nós as lágrimas começarem a forçar para sair, esse é o momento que ser valente, ser forte e não permitir que saiam, o ato do guerreiro mais apreciado por todos é quando foge da sua natureza.

Tentem imaginar um lutador, um boxeador por exemplo, dentro do ringue ele precisa ser forte e derrubar seu oponente, ele é aplaudido quando isso ocorre, mas quando depois de derrubar seu oponente ele vai ajudar aquele que por causa da profissão até o machucou, os aplausos são diferentes, a repercussão é outra.

Numa maratona, um corredor Africano era o primeiro colocado, mas errou o caminho, o segundo colocado um Espanhol passou por ele, viu a situação, o ajudou a voltar a prova e deixou ele terminar em primeiro, quando questionaram porque não venceu a prova, ele era o primeiro seria justo, o erro não foi dele o corredor da África que confundiu com o percurso, o Espanhol respondeu, que honra eu teria.

Usei esses exemplos bem humanos, um fato não justifica as nossas ações, principalmente quando elas são destrutivas.

Se for magoar alguém, tente a reconciliação.

Se for afligir, conforte primeiro.

Se for humilhar, antes de mais nada considere.

Se for se denegrir, opte por exaltar.

Se for declarar guerra, tente um acordo de paz.

Se for criticar, elogie antes.

Se for espancar, abrace primeiro.

Se for gritar, experimente o silêncio.

Se for destruir, tente juntar os pedaços antes.

Se for destilar o ódio, saboreie o afeto.

Se for para vencer sem honra, deixe de lado a vitória.

Se for coroado sem mérito, não aceite.

Se for injustiçar, seja prudente, aprecie a justiça.

Se for incapaz de ser justo, busque ser criterioso.

O preço da paz pode ser áspero, um cálice amargo.

Um caminho muito espinhoso e cruel.

Mas o preço da guerra é a destruição, a desolação.

O caminho de uma glória momentânea.

Antes de pôr tudo a perder, precisamos nos perguntar antes, se vale a pena mesmo, perdemos o controle e empurrar aquela peça, que derrubará todas as outras.

Nunca é tarde para o perdão, nem para o arrependimento, para aqueles que desejam uma retratação, mas para os que rejeitam o perdão ofertado, nada mais resta.

A questão agora é essa, qual a razão de nós deixarmos ser tomados pela ira, por tão pouco, tentemos buscar uma justificativa uma razão para isso.

Como algo tão insignificante é capaz de nos transformar num ser que dominado pelo ódio, magoa seu semelhante sem nenhum remorso, e muitas vezes deixando de lado a gratidão.

Feliz é aquele que renuncia a si mesmo, encontra um tempo para reparar seus estragos corrigir seus erros, perdoar quem tiver que perdoar, pedir perdão da mesma forma, pedir desculpas até se libertar do remorso, muitos não encontram esse caminho, ou preferem carregar consigo na sua partida.

Essa última viagem nossa não podemos levar bagagem e o remorso, a mágoa, o ego inchado, problemas mal resolvidos são malas gigantes que a alfândega rumo a eternidade não vai aceitar, vai manchar o passaporte.

Nós seres humanos tão melindrosos, escalamos uma montanha e perto do topo, por um descuido, caímos e precisamos recomeçar a escalada.

Tão próxima da vitória tão sonhada, erramos o caminho, mas em nossos caminhos sempre haverá os dois lados, os que se importam, e os que não estão nem aí, poderíamos colocar de muitas maneiras, mas creio já entendeu.

Nossa jornada é assim, nem sempre vamos encontrar flores pelo caminho, haverá espinhos, escorpiões e deserto, alguém vai ajudar mas outros vão atrapalhar, terão aqueles que sentirá alegria com nossas conquistas, mas tem outros que a inveja falará mais alto, tem aqueles que choram ou se alegram juntos, mas sempre aqueles que não se comovem encontra justificativas quando estamos em aflição, acusando de qualquer coisa para satisfazer seu ego.

Concluímos que nossa jornada é melindrosa também, podemos estar em ascensão, mas podemos cair, podemos viver na mais pura paz, mas uma coisa simples transforma essa paz em guerra, vivemos entre o bem e o mal, dentro de um limite pisamos as vezes na linha do mal, devemos ser consciente sabendo que temos que voltar para a linha do bem.

As coisas boas que quero realizar não consigo, mas as más que não quero fazer, parece que as faço a todo momento.

Muito grato pela sua atenção, não esquece de deixar a sua opinião, compartilhe, DEUS abençoe o seu dia o seu momento o seu agora.

(Claudio Alves de Oliveira)

Toda ação gera uma reação


 

2 comentários:

Anônimo disse...

Glória a Deus

claudio movie disse...

Deus abençoe imensamente por participar