VIDA EM PROSA E VERSOS

VIDA EM PROSA E VERSOS

Se pudéssemos descrever nossa trajetória.

Contar para um futuro a nossa história.

Ou alguém um dia escrever nossa biografia.

Poderia até ser em forma de poesia.

Assim poderíamos de certa forma resumir.

Das muitas horas que tentamos desistir.

Mas que uma força nos impulsionava a prosseguir.

Ou nas faz parar um pouco, até retroceder e refletir.

A vida nos propõem muitos desafios.

Para muitos envoltas em muitos mistérios.

E a vida de muitos cheia de princípios.

Nossas atitudes serão no futuro como vestígios.

Tem momentos que rimos, nos alegramos.

Em outros nós choramos e lamentamos.

Época em quem atingimos o limite, quase extingamos.

Se cogitou até que não conseguiríamos.

Dias de infelicidades e muita aflição.

Tempos amargos que esperamos por uma redenção.

Mas temos momentos de euforia e exaltação.

Ocasiões de vitórias, conquista e muita meditação.

Tempos de dores e grande tempestade.

As situações opostas para todos é uma reciprocidade.

Mas temos etapas de glamour e imensa felicidade.

Que nada nos fere, nem se preocupamos com dificuldade.

Mas temos horas amargas de imensa tristeza.

Que nossas forças se acabam, abalam nossa fortaleza.

Porém, temos dias de intensa proeza.

Que parecemos pertencer a nobreza.

Quando sorrimos escondemos uma angustia.

As vezes que choramos mostramos resiliência.

Na face demonstramos até alegria.

Mas em nosso ser interior é só agonia.

Em nossa jornada encontramos os espinhos.

Tem momento que nos ferimos pelos caminhos.

Mas sentindo o perfume das flores e as aves nos seus ninhos.

Temos a impressão de tudo o que vemos são anjinhos.

Mesmos machucados nos sentimos completos e inteiro.

Nem que seja por um momento passageiro.

As boas atitudes das pessoas exalam um bom cheiro.

São as boas ações que inibem o dinheiro.

Por alguns somos odiados.

Mas tem aqueles de quem somos amados.

Nem todos merecem nossos cuidados.

Mas fazer o bem nos faz sentir renovados.

Altos e baixos, fazem parte da nossa trajetória.

Alegria e tristeza descrevem a nossa história.

Derrotas e conquistas, incrementam nossa oratória.

Decepções e jubilo completam nossa biografia.

Certezas e questionamentos são fatos.

Dúvidas e convicção se divergem em aspectos.

Erros e acertos são nossos requisitos.

Vacilos e deliberação são nossos atributos.

Nossos dias em um tempo se finda.

Deixamos de existir nessa vida.

Terminamos nossa carreira e nossa lida.

Seremos lembranças e saudades como uma ferida.

Essa é nossa resenha, uma declaração.

Uma epopeia, com muita distinção.

Foi uma longa jornada de superação.

Deixamos um legado para apreciação.

Tudo o que devemos e ser grato pela existência.

Ao CRIADOR de todas as coisas, nossa obediência.

Que nos deu uma incumbência, revestiu de paciência.

E no fim de tudo encontramos a excelência.

Tudo foi escrito com muita consciência.

Para alguns talvez não tenha relevância.

Mas eu sei que em algum coração, cause influencia.

Essa é minha evidencia, minha essência.

(Claudio Alves de Oliveira)

Vida em prosa e versos

 

LUTO "CALANGO"

 

LUTO “CALANGO”

Esse é o momento que gostaríamos que não existisse.

Esse é o dia que queríamos que fosse extinto.

Essa é a hora que se pudéssemos, à evitaria.

Porque nesse momento os sorrisos se findam.

A alegria parece fugir das nossas vidas.

Nos tornamos ainda mais frágeis do que somos.

E ficamos questionando, as razões e o porquê.

Como que buscando uma resposta, tentando entender.

Em meio a dor e as lágrimas, horas amargas.

Um cálice difícil de se tomar.

Uma partida tão repentina assim.

Uma separação tão brusca dessa forma.

Nos deixa sem chão, desorientados.

O tempo é cruel e não se importa com idade.

Não leva em consideração posição, status.

E inevitável, o dia da separação se torna um fato.

Não há tempo para despedidas, nem abraços.

Nossos olhos se fecham e vida se finda.

Nos tornamos lembranças e saudades.

Uma voz que não será mais ouvida.

Um sorriso que nunca mais vai brilhar.

Uma demonstração de alegria que ficará na lembrança.

Lamentamos que tão cedo se foi.

Choramos e nos entristecemos pela separação.

Vamos precisar de um tempo para assimilar.

Entender todos esses fatos.

Compreender que daqui em diante.

O mundo não terá mais a sua presença.

Sua família e amigos um imenso vazio.

Na empresa uma falta inimaginável.

Alguém poderá realizar sua função.

Mas jamais da maneira que realizava.

Não restam mais palavras.

Cada ser é único, o DNA é único.

Faz parte do livro da saudade, agora.

E seu nome está na página das boas lembranças.

Nessas singelas palavras posso dizer.

Foi uma honra.

Descanse em paz “amostradinho”.

(Claudio Alves de Oliveira)

Luto “Calango”

*In Memoriam Júlio “Calanguinho” essas palavras são dedicadas a sua memória.

NÃO É O FIM

 

NÃO É O FIM

Só se vive uma vez nesta vida.

Um dia morreremos, mas todos os outros dias viveremos.

Ao homem foi dado o direito de morrer um só vez.

Conforme está escrito, vindo depois disso o juízo.

Existe uma nova vida depois da morte.

Conforme as Sagradas Escrituras relatam.

Mas essa vida não pode ser em um corpo terreno.

Que com o passar dos anos o envelhece, o enfraquece.

E depois de setenta anos é enfado e canseira.

Muito foi falado de ressurreição.

Durante toda a história através dos milênios.

Só existiu um único ser que se fez carne.

E não era humano, e o fez para um grande propósito.

Humanos depois de morrer, retornar aqui mesmo?

Só houve especulações e teorias, e mais nada.

Nem anjos e nem demônios conseguiram tal façanha.

Não existiu e nem vai existir justificativas para isso.

Quando o Verbo se fez carne e habitou entre os homens.

Existia uma série de atos além da nossa compreensão.

Uma luta entre o bem e o mal, a luz e as trevas.

Era uma batalha entre Anjos e demônios.

Dentro desse contexto um dos itens.

Era desfazer toda a obra satânica.

Abrir um novo caminho para a eternidade.

Em outras palavras, a salvação para a humanidade.

O FILHO DE DEUS é o único em muitos aspectos.

O Espírito que se fez carne, morreu e ressuscitou.

Venceu a morte e voltou para a sua Glória.

Mas deixou para os homens, condutas, talvez regras.

Mas deixou a promessa de que a morte não é o fim.

E numa conversa com seus amigos.

Disse que iria na frente preparar o lugar.

Para os recebê-los depois que vencessem essa jornada.

Na última páscoa ELE confirma novamente.

²⁹ E digo-vos que, desde agora, não beberei deste fruto da vide, até aquele dia em que o beba novo convosco no reino de meu Pai

Mateus 26:29.

Essa é uma esperança que nos sustenta na terra.

Essa é a força que nos acompanha durante nossa vida.

E porque não um consolo para nós quando perdemos alguém.

Uma separação por um pouco de tempo.

Porque aquele que ficou também partirá.

E antes da morte ser vencida.

Ela tinha o direito sobre as almas dos que morriam.

Está escrito que a morte e o inferno eram aliados.

O corpo de Moisés causou uma guerra.

O Arcanjo Miguel disputou com o diabo.

A repeito do corpo de Moisés.

Mas depois da sua derrota a morte perdeu a sua força.

E as almas daqueles que se vão, dormem em paz.

Até o dia do juízo, onde todos acordarão.

Nesse dia o mundo deixará de ser matéria.

Será de todo espiritual, tanto para os bons como os maus.

O que não podemos ver hoje com nossos olho carnais.

De certa forma não enxergamos a nossa alma.

E muito menos podemos ver o espírito de alguém.

Mas depois do sono, que podemos até chamar de morte.

Ao ouvir o chamado, ressuscitaremos.

Conforme as promessas de CRISTO JESUS.

E cada um será cobrado pelo seus atos em vida.

Conforme está escrito que os livros serão abertos.

E cada um será julgado segundo as suas obras.

Para os fiéis a Glória Eterna.

E os infiéis o desprezo eterno.

Nós vemos a morte como o fim de tudo.

Mas para DEUS é apenas um sono.

Temos agora diante de nós um impasse.

Os serás, e os porquês, não pode ter poder.

Mas a certeza, vinculada a fé.

Fundida na esperança é quem deve sobressair.

Alguém que fazia quatro dias que morrera.

Para o mundo o corpo daquele homem já tinha odor.

Mas, para os Céus, ele apenas dormia.

O Dono da vida disse que o despertaria do seu sono.

Podemos dizer que a morte de Lázaro foi adiada.

No entanto, naquele dia a vida voltou para ele.

Esse não foi o único privilegiado, existiu outros.

É obvio que nhum deles viveu para sempre.

No tempo certo, suas almas descansaram.

Enquanto o que é pó, retorna ao pó da terra.

Precisamos entender a fórmula básica da existência.

Matéria, água e Espírito ou alma.

E cada alma pertence a um único corpo.

Aqui no nosso mundo físico.

E quando chega o momento a alma deixa o corpo.

Como já foi dito, entra no sono profundo.

Já o corpo se decompõe, se desfaz.

É realmente o fim de tudo fisicamente.

Mas a alma, o Espírito, o folego de vida.

O sopro Divino, esse não se desfaz.

Por isso ele é desligado.

De uma vez por todos, vamos entender.

O homem e a mulher, sua morfologia.

Alma e espírito, matéria e água.

Para que exista vida é preciso desses itens.

Eu falo da vida humana.

Conforme está escrito, todos estão ligados.

Quando chega o momento da alma ser desligada.

O corpo, a matéria se desfaz.

Como a engenharia reversa.

Pouco a pouco o habitat da alma sofre a reversão.

Pó volta ao pó.

A morte, a separação da carne é algo natural.

E tão comum, no mundo todo, nesse momento.

É dia de alguém deixar esse mundo.

Mas para nós é um momento de muita dor.

Muitos não conseguem assimilar a perda de um ente.

Não compreende que seu tempo chegou.

Que muitos só sofreriam, e descansou.

Para muitos a morte é um alívio.

Hoje estamos com saúde, cheio de vitalidade.

E não sabemos o dia de amanhã.

Queira DEUS que não.

Talvez cheguemos a pedir pela nossa partida.

Devido a uma enfermidade ou outra coisa.

Até Elias pediu a morte.

Talvez nem sabia que não morreria.

Mas uma situação bem inusitada.

Até alguém que não morreria, pediu pela sua partida.

Se cansou de tudo, não suportou a perseguição.

Só precisava de um incentivo.

Sua jornada ainda é longa, levanta e caminha.

Se puder hoje, peça vida.

Se puder, peça para viver mais um dia.

Mais uma semana, um mês, um ano.

A vida é preciosa, e só vive uma vez.

(Claudio Alves de Oliveira)

Não é o fim