RESISTIR

RESISTIR

Não é a decepção que determinará a nossa derrota.

Nem as dificuldades será motivo para desistência.

As adversidades da vida não é razão para deixarmos tudo.

Os obstáculos que se oferecem não é um ponto para voltarmos atrás.

A humilhação não significa que chegamos ao fim da nossa história.

Nem uma tragédia pode determinar o nosso fim.

A perda de alguém é uma consequência da vida.

Caímos muitas vezes na nossa caminhada, mas levantamos e continuamos.

Mas sabemos o quanto é espinhoso situações que nos pegam sem aviso prévio.

Como um flash saímos do bom status para o desemprego, por exemplo.

Um dia estamos alegres e contentes, quando a notícia que chega, acaba com toda aquela felicidade.

É preciso entender e assimilar todas essas controvérsias.

Vivemos bons momentos, mas não estamos imunes dos piores momentos.

Pode e vai acontecer em nossa jornada, etapas que fogem do nosso controle.

Algo que não esperávamos e muito menos planejamos.

Precisamos assimilar que a nossa trajetória é exatamente assim.

São altos e baixos, picos para cima e também para baixo.

E dessa forma podemos observar que certas ocasiões não é o fim.

Que atrás de cada dificuldade que se apresenta existe um porém.

Os momentos de decepção e perdas, podemos reverter.

Os dias da humilhação não passa de uma preparação para a exaltação.

Existe um propósito em todos os momentos que consideramos maus aos nossos olhos.

A tragédia que levou tudo das pessoas, deixa também a oportunidade de um recomeço.

É obvio que não será fácil, mas são os tempos difíceis que se constrói caráter forte.

Recomeçar já é um ato de imensa grandeza para o homem e a mulher.

É verdade que não resta opções, mas quantos que não tem forças de continuar e desistem de, pelo menos, tentar.

Nos dias da dificuldade temos que nos alimentar da esperança.

Nos momentos em que tudo parece perdido, precisamos da força da superação.

Quando perdemos tudo, nossos bens, nossas casas, temos que olhar a nossa volta e dizer, ainda tenho a vida.

O sangue ainda corre nas minhas veias, ainda posso me levantar, posso andar, pensar, trabalhar.

Podemos perder a identidade de um ser humano, mas, ainda assim, podemos reverter isso.

Todos os momentos que de alguma forma, os tropeços no jogam ao chão, levantamos mais fortes.

Somos encorajados a prosseguir, que ainda não acabou, entender que ainda não demos o nosso melhor.

Que podemos suportar, superar, que os obstáculos não vai nos parar.

Porque aquele que aprendeu a esperar, começa a entender.

Que o silêncio não é tão insignificante quanto parece.

Ele terá a sua eficácia no tempo da justiça.

Não é aquele silêncio que o réu utiliza nos tribunais.

E deixa suas palavra por conta do seu advogado.

Também não é aquele silêncio de consentir com alguma coisa errada.

Mas daquele que compreendeu as formas de vencer, superar.

Porque o desespero e a pressa caminham juntos para algo ainda pior.

Evitar, ignorar são adjetivos para não se abater.

Existem batalhas que só as venceremos em silêncio.

O inimigo, ou a situação adversa não pode nos ouvir.

Descobririam a nossa posição, a nossa estratégia.

E tudo o que estamos construindo poderia ser perdido.

Recomeçar não é ato simples, representa a nobreza de um ser humano, a essência.

Não é só resistir, e acreditar e ter fé, de que tudo vai mudar.

Os dias de glória vai chegar, o momento da alegria está próximo.

Resistir, em certos momentos é tudo o que temos.

É tudo o que nos resta.

Autor:

(Claudio Alves de Oliveira)

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