segunda-feira, 28 de julho de 2025

A INOCÊNCIA E A INJUSTIÇA



A INOCÊNCIA E A INJUSTIÇA


A inocência foi sufocada e clama por justiça.

Os injustos festejam com seus aliados.

A inocência foi atacada na sua essência.

A justiça entregue nas mãos de injustos.

A justiça foi sequestrada, está amordaçada e vendada.

Impedida de se pronunciar, averiguar os fatos.

Seguir critérios e determinações, como a “carta magna”.

Não enxerga mais culpados ou inocentes.

Vendada, não consegue ver a diferenças nas ações.



A veracidade dos fatos, as provas contundentes.

Como um boneco de marionetes, se define a justiça hoje.

Trabalha com alvos, escolhe quem sofre o seu peso.

Suas duras decisões, controlando todo o processo.

Muitas oportunidades seus alvos não tem direito a defesa.

Os advogados dos seus alvos não tem acesso aos autos.

Existem casos de que provas foram forjadas.

Confissões foram coagitadas por meios duvidosos.

E outros casos as imagens das câmeras de segurança, ignoradas.

Defensores do réu com a palavra de defesa, restringida.

E testemunhas simplesmente dispensadas.

Num processo penal, isso é essencial.

O que temos hoje dentro desse processo penal.

É que os acusados estão condenados, antes mesmo do processo.

Alvos dessa justiça sequestrada.

Que não se importa com a inocência.

Se tiver na sua mira se torna criminoso.

Sem a necessidade de ações ou atos que justifiquem.

E dentro desse aspecto, blinda os seus aliados.

Dispensa depoimentos de quem não são os seus alvos.

Os seus aliados pouco importa os seus crimes.

Suas falácias, suas narrativas.

A justiça se aliou ao sistema.

E a sua função não é mais proteger a Constituição.

Ou cumprir as leis criadas pelo congresso.

Ou a proteção de direitos fundamentais.

Um criminoso que tenha cometido um crime hediondo.

Tem direito a defesa em juri.

Tivemos outro dia a fala da defesa cassada.

A justiça vendada só enxerga opositores do sistema.

Para que seja declarado criminoso, basta uma crítica.

Uma opinião, é o que basta, para uma condenação.

A justiça sequestrada transformou uma manifestação.

Em golpe de estado.

Pessoas com cartazes, Bíblias e um batom.

Considerados um risco para a soberania Nacional.

Em apenas um ato, manifestante tiveram seus direitos cassados.

Sua liberdade cerceada.

Tivemos a tentativa de um golpe de estado.

Sem armas, sem soldados e sem opositores.

Não existiu blindados nas ruas, nem manifestantes armados.

Tudo ficou muito vago e vazio.

Mas a sequestrada justiça, não precisa disso.

Para que, provas e evidências, basta sustentar o argumento.

Em outras palavras o falso argumento.

A narrativa, a falácia ou a estória inventada.

Para entender isso precisamos perguntar ao passado.

Nem precisa se esforçar tanto.

Só perguntar sobre o “modo operandis”.

Se pegar uma mentira e repeti-la mil vezes.

Nas mentes das pessoas algo se torna verdade.

Essa é a razão de alguns meios de comunicação.

Ou os comunicados, as falas se repetem como um mantra.

O golpe, atentado contra a democracia.

Soberania nacional, estado democrático de direito.

E isso afeta a população.

Principalmente as pessoas que não tem acessa a informação.

E aquelas que ignoram o outro lado da história.

Pouco se importa com os fatos.

É isso que ocorre com o sequestro da justiça.

Os alvos, considerados criminosos sem crime.

São perseguidos, intimidados, processados.

Sofrem sanções, medidas cautelares, previsão preventiva.

Bloqueio de bens, não só o alvo, mas seus familiares.

E a justiça vendada não vê se têm idosos ou crianças.

Ou se algum dos considerados “golpistas”.

Precisa de cuidados médicos, por exemplo.

Coisas que não acontecem em presídios.

Um detento morrer por falta de atendimento médico.

Ou o tratamento adequado que precisa.

Estou falando de detentos que cometeram crimes.

Não os detentos vítimas de uma narrativa.

Temos que criar a narrativa certa.”

Para que a mentira pareça verdade”.

Uma frase de Stalin atualizada.

Mas algumas pessoas de bom caráter.

Não desistiu de tudo, mesmo perseguidos e cassados.

Mudaram o território da batalha.

Como a águia, que leva sua presa para seu território.

No solo, talvez não tivesse sucesso.

Mas nas alturas, derruba sua presa nas pedras.

E assim sem muito esforça se alimenta.

Lá de fora com proteção, asilo político.

É um meio mais eficaz de enfrentar a tirania.

Lá onde a jurisdição da justiça vendada não tem eficácia.

Onde os tentáculos da sequestrada justiça não alcança.

Não é uma luta que se ganha da noite para o dia.

Requer determinação, união, engajamento e objetivos.

Até esse momento, muita coisa foi conquistada.

Mas ainda falta muito, falta libertar a justiça.

Tirar suas amarras, arrancar sua vendas.

E o mais difícil retornar a sua ordem.

Exercer suas funções sem sequelas.

Torcer que não tenho adquirido a síndrome de Estocolmo.

O remédio será amargo, mas será eficaz.

A esperança de que a justiça faça justiça.

Prenda os culpados, devolvam as celas os criminosos.

Que se alicerce de caráter e verdade.

Não seja usada para fins políticos, partidários.

Mas que apenas cumpra o seu papel.

Não interfira mais em nenhum dos poderes.

E muito menos nos direitos fundamentais.

Na liberdade de cada cidadão desse país.

Que aprenda com tudo isso.

Que não se apadrinhe com nenhum político.

Nem deva favores a ninguém.

A imparcialidade tem que ser considerada, objetiva.

A esperança é que em pouco tempo, seja liberta, ó justiça.

Aquelas pessoas não precisam de anistia.

Não cometeram crime nenhum.

Elas precisam agora ser ressarcidas e cuidadas.

Pessoas traumatizadas pela justiça dos injustos.

Para que haja justiça, punir que as colocou na prisão.

Enquanto isso não acontecer, não existirá justiça.

Num futuro não muito distante.

A frase mais celebre que vai existir, será essa:

Perdeu mané, vê se não amola”.

(Claudio Alves de Oliveira)

A inocência e a injustiça


 

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