sexta-feira, 23 de maio de 2025

POR DENTRO DA POESIA



Explore a profundidade das emoções e reflexões sobre a escrita neste vídeo inspirador, "Por Dentro da Poesia: Uma Jornada Emocional". Através de palavras poderosas, o autor nos guia em uma viagem íntima sobre os altos e baixos da criação literária. Descubra como a escrita pode ser um processo transformador, repleto de desafios, lágrimas e gratidão. Cada verso revela a importância de lidar com rejeições e adversidades, enquanto enfatiza o poder da empatia. Se você é um amante das letras ou busca inspiração, este vídeo é para você! Não esqueça de deixar seu like, compartilhar e comentar suas impressões!
*Repostagem dom o vídeo de interação.*


POR DENTRO DA POESIA


Escrever, é algo muito bom, tem seus prós e contra.

Depois do texto concluído, a sensação é muito boa.

Aquele sentimento do dever cumprido.

Realização, euforia, após o término é só gratidão.

Nenhuma realização seja qual for, é fácil.

Desde quem ensina ou quem aprende.


Ou quem constrói ou quem precisa demolir.

Quem precisa desenvolver ou reinventar.

Tudo tem o seu preço, lágrimas e suor.

Algumas realizações são mais profundas e outras não.

Um pesquisador precisa do tempo.

Um arquiteto de papel, lápis e uma prancheta.

O poeta de vez em quando, precisa provar de suas palavras.

Porque não dizer provar do seu próprio veneno.

Falamos de textos diferentes, da ficção.

Mas enfim, precisamos remoer o que escrevemos.

Se lamentar em cima do nosso lamento.

E até mesmo chorar em cima do próprio pranto.

De vez em quando, a realidade nos choca muito.

O inesperado no leva ao impróprio.

As certezas que temos se tornam banais.

Por um momento é como se o chão deixasse de existir.

Nossa base de sustentação se desintegrasse.

Todos nós sabemos, dos riscos e consequências.

Mas no caso de um poema ou um texto, uma tese.

Pelo menos esse que vos escreve aqui.

Não tem um plano b.

Por mais que estivéssemos preparados.

Para ser rejeitado, desprezado e ignorado.

Pois é, a nossa realidade se contradiz.

E ficamos perplexo, sem ação.

E não tínhamos a ideia do quanto isso nos afeta.

Recordo-me da cena de um filme.

Alguém luta contra os invasores da sua terra.

E acaba descobrindo um traidor.

Não era a traição em si, mas a pessoa, o traidor.

Que o deixa sem ação e caído por terra.

O desapontamento é tão grande que o deixa inerte.

Sem forças para levantar e exposto ao inimigo.

A rejeição tem esse poder.

O desprezo tem essa força.

Nem menciono a traição, não é o caso.

Como qualquer ser humano.

O ser, ignorado, desprezado, machuca.

É preciso se recuperar, é como uma lesão.

Fisioterapia, aprender de novo.

Quando caímos é preciso de um tempo.

Para se levantar, encontrar o caminho e prosseguir.

É preciso aprender com isso.

Nunca subestimar as adversidades.

Assim como as ondas do mar.

Pode ocorrer de nos arrastar para o fundo.

Que tudo nos sirva de lição.

Porque da mesma forma que somos desprezados.

Podemos fazer o mesmo com alguém.

Deixamos o papel de vítima e nos tornamos culpados.

A lição sempre é essa.

Antes de fazer alguém chorar, chore primeiro.

Se for entristecer alguém, se entristeça antes.

Se for ferir, se machuque antecipadamente.

Antes de falar pese as palavras.

Sinta elas, se ferir e machucar, permaneça em silêncio.

Atitudes, sempre se antecipe.

O mal sempre deve ser evitado.

Se puder estenda a mão.

Sempre que possível elogie.

Motive, de razões para as pessoas não desistirem.

Não seja culpado das desistências.

Nem se culpe por quem desistiu.

Escrever é um privilégio.

A inspiração algo sem explicação.

Mas a sua presença é essencial.

A base de sustentação.

O motivo e a razão de prosseguirmos.

Agradeço-te imensamente por isso.

A você leitor minha eterna gratidão.

Se acontecer de não ver mais.

Procure-me nas palavras, me encontre nos poemas.

Quando é preciso me escondo nos parágrafos.

Ando em cima das linhas ou abaixo delas.

Meu esconderijo perfeito é entrelinhas.

Nas palavras de duplo sentido.

Deixo minhas pegadas.

E minha assinatura naquelas frases.

Que é preciso deduzir ou interpretar.

(Claudio Alves de Oliveira)

Por dentro da poesia

 

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