POESIA SEM POETA
Hoje me ponho a escrever palavras que
talvez não possa ler.
Não é que você não vá entender.
Não vou falar do que sinto nem do que penso.
Nem de assuntos do quais careço de
conhecer.
Também não tenho intenção de nada esclarecer.
Tenho a convicção de que ainda tenho muito
a aprender.
Estou na flor da idade e tenho um longo
caminho a percorrer.
Penso que eu e você ainda temos muito o que
conhecer.
Ainda existe muitas perguntas que responder.
Lugares, e destinos a percorrer.
Montanhas para escalar, um mar para
velejar.
Florestas para explorar, amizades para conquistar.
Questões para concordar, e incertezas para
discordar.
Tendo um pouco de conhecimento, não tem
como se enganar.
A vida e repleta de altos e baixos e nem
todos os momentos são para festejar.
Não é a todo instante que vamos se alegrar.
Não, cada coisa a seu tempo, momento de
trabalhar.
Momentos para chorar. Horas para lamentar.
Período para recordar, e tempos de lembrar.
Só não podemos deixar de amar, e começar a
odiar.
O que passou, passou não tem porque
lamentar.
Só não tenha nenhum desejo de se vingar.
É melhor pedir perdão e perdoar.
Viver em paz para que um dia possas cantar.
Quando no seu último momento se deitar.
Possa na eternidade acordar.
E nunca mais chorar.
Então motive-se, se alegre, sorria e cante
aquela canção.
Que traz tanta emoção, e te leva a
adoração.
Que te faz se sentir voando na imensidão.
Com sentimentos da alma e do coração.
Lembrando de dias de muita provação.
Mas também te faz se sentir na glória e
exaltação.
Numa cidade chamada Sião.
(Claudio
Alves de Oliveira)
Poesia
sem poeta
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