terça-feira, 17 de abril de 2018

POESIA SEM POETA


POESIA SEM POETA
Hoje me ponho a escrever palavras que talvez não possa ler.
Não é que você não vá entender.
Não vou falar do que sinto nem do que penso.
Nem de assuntos do quais careço de conhecer.
Também não tenho intenção de nada esclarecer.
Tenho a convicção de que ainda tenho muito a aprender.
Estou na flor da idade e tenho um longo caminho a percorrer.
Penso que eu e você ainda temos muito o que conhecer.
Ainda existe muitas perguntas que responder.
Lugares, e destinos a percorrer.
Montanhas para escalar, um mar para velejar.
Florestas para explorar, amizades para conquistar.
Questões para concordar, e incertezas para discordar.
Tendo um pouco de conhecimento, não tem como se enganar.
A vida e repleta de altos e baixos e nem todos os momentos são para festejar.
Não é a todo instante que vamos se alegrar.
Não, cada coisa a seu tempo, momento de trabalhar.
Momentos para chorar. Horas para lamentar.
Período para recordar, e tempos de lembrar.
Só não podemos deixar de amar, e começar a odiar.
O que passou, passou não tem porque lamentar.
Só não tenha nenhum desejo de se vingar.
É melhor pedir perdão e perdoar.
Viver em paz para que um dia possas cantar.
Quando no seu último momento se deitar.
Possa na eternidade acordar.
E nunca mais chorar.
Então motive-se, se alegre, sorria e cante aquela canção.
Que traz tanta emoção, e te leva a adoração.
Que te faz se sentir voando na imensidão.
Com sentimentos da alma e do coração.
Lembrando de dias de muita provação.
Mas também te faz se sentir na glória e exaltação.
Numa cidade chamada Sião.

(Claudio Alves de Oliveira)
Poesia sem poeta

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