quinta-feira, 15 de outubro de 2020

EVOLUIR, SEMPRE UMA META


EVOLUIR, SEMPRE UMA META


O ponto de partida para todos as etapas é o início.

Cruzar a linha de chegada não significa que venceu, apesar de ser uma vitória para quem chega em primeiro lugar.

Nem sempre aquele que cruzou a linha de chegada em primeiro lugar é o vencedor, ganhou o troféu, no entanto pode acontecer de que sua performance tenha caído muito em relação a outras competições, e isso é muito mal se vier ocorrendo frequentemente, significa uma queda de rendimento, mas, em contrapartida, aqueles que apesar de não vencerem ao evento, superaram as suas marcas, o seu tempo, ou seja, estão em evolução.

Uma ocasião questionei uma atleta da natação, que numa entrevista perguntaram a ela se ganharia uma medalha, era jogos olímpicos, a resposta dela foi assim que precisava vencer a si mesma antes de pensar em medalha, questionei, é muito pouco para quem está numa competição internacional, sair do país e almejar tão pouco lá fora, confesso que não entendi na minha visão isso era incompreensível.

Antes de superar os demais, temos que vencer a nós mesmo, isso faz parte da nossa evolução não só no esporte, atividades físicas, mas em todos os aspectos da nossa vida, um limite intransponível para nós anteriormente por falta de conhecimento, empenho, dedicação, técnica, avançamos ou evoluímos e algo que muitas deixamos de realizar, hoje se tornou simples.

Embora isso tenha levado um tempo, treino, empenho, insistência, mas o que importa é a nossa evolução, nossos medos ficaram para trás, nossas fraquezas foram aniquilados por motivação, aquilo que nos fazia escravo de uma TV por exemplo, não tem mais efeito, entre outras coisas, aquelas correntes que nos prendiam a um sofá se romperam, aquela preguiça e desanimo viraram coisas do passado.

Logo que comecei a praticar uma atividade física no caso o ciclismo, mas não para competição, longe disso, só para um tratamento mesmo, o começo a marca de 50 km era inalcançável, era uma distância muito temida, mas aos poucos essa marca foi alcançada, superada, hoje raramente fazemos um pedal com 50 km, normalmente acima, era um medo que virou um tipo de distração, é obvio que para alcançar essa distância foi preciso de treino e dedicação, mas não vem ao caso.

Quero dizer que hoje entendo o que aquela moça da natação disse lá atrás, só ela conhecia o seu momento, seu limite e onde podia chegar, isso se chama humildade, reconhecer a nós mesmo, para quem olha com o olhar crítico parece uma fraqueza, simplesmente porque nosso orgulho não permite que nós nos colocamos no lugar da pessoa, e tem aquela velha máxima, é mais fácil criticar do que elogiar, muito simples confrontar do que tentar entender, acusar é a ferramenta mais simplificada para usar do que a complexa ferramenta da compreensão, e julgar se faz mais necessário do que absolver ou perdoar.

Mas a vida insiste em nos ensinar, embora muitos ignoram o aprendizado, mas todos os dias a vida se renova com cursos de EAD, presencial, PHD, e uma infinidade de conhecimento em todos os aspectos, para que nos de alguma forma aprendamos, evoluímos como ser humano, até mesmo como patriota, como cidadão de bem, com pai, como mãe, como amigo, como filho, como pessoa de fé ou religiosa, como dizem a fila anda e não podemos perder nosso lugar, nossa colocação, se no esporte um profissional é o número 2, tem que almejar o 1, ninguém quer ser o último, a caída de rendimento tem que preocupar quem deseja uma perfeição.

Nossas fraquezas e desobediências também tem que trazer preocupação para nós, falhas, retrocessos tem que ser avaliados como uma recaída ou um alerta, que precisamos se esforçar mais, se dedicar mais, buscar mais, se é conhecimento, mais fé, mais crença, mais tempo, mais dedicação, envolvimento, cada um dentro da sua limitação.

É a nossa reflexão, para dar mais uma ilustrada vamos usar uma passagem Bíblica, ou melhor um resumo da carta de Paulo a Timóteo, que diversas vezes insiste que ele cresça no Evangelho, persiste em ler, exortar e ensinar, eu pessoalmente considero esse Apóstolo como uma das colunas, mas, ainda assim, tinha segundo essa visão muito o que aprender, embora ensinasse, deveria exortar, no entanto, buscar o conhecimento, deveria persistir em ler mas também escrever, o conhecimento gera sabedoria, a sabedoria gera a perfeição, e a perfeição a Glória.

É isso se somos técnicos em alguma área ou atividade, devemos buscar outros patamares mais elevados, se somos um simples auxiliar temos que almejar ser um profissional, claro que isso em certos aspectos, a cada etapa da vida se aperfeiçoar sem medo de dar o próximo passo.

Uma certa ocasião duas pessoas eram observados, uma era muito rica e fez uma grande doação, e uma outra muito simples, uma senhora viúva e sua doação foram duas moedas, e aqueles que observavam foram questionados sobre qual fora a maior doação, e todos disseram que o que dera uma grande quantia, estavam enganados a oferta da pobre viúva foi a maior, pois tinha dado tudo o que possuía.

Como iniciamos essa reflexão dessa forma, mas com uma visão diferente, nem sempre o que chega em primeiro é o maior vencedor, como no futebol, o jogador que fez o gol da vitória do seu time nem sempre é o melhor da partida.

Agradeço demais a sua presença e atenção, espero que tenha gostado do assunto e dos exemplos citados, fique à vontade para concordar ou discordar, comente, deixe a sua opinião, desde já minha gratidão.


(Claudio Alves de Oliveira)

Evoluir, sempre uma meta


 

Um comentário:

Eduardo disse...

Glória o nome Santo do Senhor