segunda-feira, 21 de outubro de 2013

MÚSICA: UMA DÁDIVA DE DEUS PARA OS HOMENS





A ARTE DE MANIFESTAR OS DIVERSOS AFETOS DA NOSSA ALMA MEDIANTE O SOM.
Um presente do nosso criador.

Os primeiros relatos de instrumentos musicais estão relatados em Gênesis, O nome do seu irmão era Jubal; este foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta. ou seja desde o princípio.
A música é muito antiga, mas vamos a outra passagem bíblica, observe que se fala de música novamente mas no céu: Filho do homem, levanta uma lamentação sobre o rei de Tiro, e dize-te: Assim diz o Senhor Deus: Tu eras o selo da perfeição, cheio de sabedoria e perfeito em formosura.
13 Estiveste no Éden, jardim de Deus; cobrias-te de toda pedra preciosa: a cornalina, o topázio, o ônix, a crisólita, o berilo, o jaspe, a safira, a granada, a esmeralda e o ouro. Em ti se faziam os teus tambores e os teus pífaros; no dia em que foste criado foram preparados.
No dia em que este referido foi criado eles foram preparados também, isto é antes da criação do mundo já existia a música, seres celestiais lá na glória de DEUS já o louvavam com instrumentos musicais, e então 7 gerações depois de Adão surge Jubal, considerado o pai dos harpistas e flautista. Considerado por muitos o pai da música. A música é celestial, foi um dom, uma dádiva que DEUS deu aos homens. Que aos poucos foram sendo aprimorados, o homem foi percebendo, foi encontrando o som na madeira, no bronze, no ferro, na prata etc. e começou a criação de instrumentos musicais, como relatado em Gênesis da harpa e da flauta, mas lá no Céu como está escrito em Ezequiel os pífaros e tambores já existiam. 
Algo que faz o homem se aproximar de DEUS, uma delas eu te garanto que é a musica, a música parece ondas como de rádio, na freqüência certa ela chega até o céu, e comove o Todo Poderoso, faz uma ligação Céu e terra, louvai ao Senhor, cantai um cântico novo, essa era a preocupação de Davi, pelo que nós sabemos foi o homem que mais se preocupou com esta parte.
Davi tinha recebido esta dádiva de DEUS, o dom da música, e quando tocava sua harpa os espíritos malignos não suportavam, tinha que sair, quantas vezes Saul usou de Davi, mandava chamá-lo para que ele tocasse sua harpa e aqueles espíritos que perturbavam Saul fossem embora.
Ele, Davi, tinha o privilégio de ser músico, louvava a DEUS de coração e alma, uma das suas qualidades era a humildade. Todo o homem erra, pois faz do nosso ser, errar faz parte do homem, Davi também como nós, mas aqueles exemplos da sua humildade, saber esperar a hora certa, o momento certo, o tempo de DEUS na sua vida, Saul era rei, mas ele também era, podia ter reclamado o reino, ou a oportunidade que se lhe ofereceu de encontrar por duas vezes o seu perseguidor dormindo, aquele que intentara muitas vezes tirar a sua vida, mas Davi dando exemplo de humildade, confiança e perseverança e esperança, não ousou tal, antes disse que aquele fora ungido por DEUS e ele jamais faria alguma coisa contra.
Vejo dessa forma, ele errou, mas suas obras boas foram muito mais, encobrindo seu erro.



Mas muitos dizem que o pai da música seria lucifer, este é o pai da mentira, mas ele afronta o músico, só ver a história de Davi, quantas vezes ele foi perseguido, Saul tentou mata-lo vária vezes, não foi fácil sua vida, mas ele prevaleceu. 
Algums estudam, se tornam músicos, mas tem aqueles que nascem com o dom da música, outros depois de certo tempotambém recebem o dom da música.
Mas como Davi tem poucos, sinceridade, não tinha conservatório naquela época. 
Mas o louvor que damos a DEUS deve ser o melhor, tudo de nós, se tocarmos por tocar, só vamos fazer barulho e mais nada, não precisa ser perfeito na execução, a medida que cada aprendeu, quando falo assim, eu to falando da alma, louvar a DEUS com a alma, com um coração sincero. Voltamos um pouco atrás, Abel e Caim, compare as suas ofertas: Abel foi pastor de ovelhas, e Caim foi lavrador da terra.
3 Ao cabo de dias trouxe Caim do fruto da terra uma oferta ao Senhor.
4 Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua gordura. Ora, atentou o Senhor para Abel e para a sua oferta,
5 mas para Caim e para a sua oferta não atentou. Pelo que irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o semblante. 
Da pra perceber que a oferta de Abel foi do melhor que ele tinha, sua ovelha mais gorda, mais bonita, já a oferta de Caim foi o que ele tinha lá, não se preocupou em trazer o melhor, mas conforme está escrito, trouxe do fruto da terra uma oferta ao Senhor, mas o Senhor aceitou a oferta de Abel, recebeu como incenso de suavidade, aceitou sua oferta, porque vinha do coração, do melhor que Abel tinha. Mas a oferta de Caim não foi aceita, e dele se apoderou o espírito da inveja, do ciúme e ele foi tomado tomado pelo ódio, ódio que o levou ao espírito do homicídio e tirou a vida do seu próprio irmão.
Tudo porque sua oferta não foi sincera, não foi pura, quando louvamos a DEUS com nossos instrumentos, ou com nossa voz, estamos fazendo o mesmo que Abel e Caim, então sigamos o exemplo de Abel. Vamos fazer de coração, com alma, com amor, o melhor, precisamos sentir que este louvor está chegando ao Céu.
Não esperando nada em troca, porque aquele que faz com amor não espera nada em troca, o Senhor conhece o teu coração, conhece a tua vida, o que você precisa, Ele te conhece por dentro e por fora, Ele conhece o teu assentar e o teu levantar, de longe entende os teus pensamentos, Ele sabe do que você precisa, deixa a recompensa por conta Dele, ok, tá bom assim.

Está derrubada até o Seol a tua pompa, o som dos teus alaúdes; os bichinhos debaixo de ti se estendem e os bichos te cobrem. 
12 Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filha da alva! como foste lançado por terra tu que prostravas as nações! 
Quando juntas cantavam as estrelas da manhã, e todos os filhos de Deus bradavam de júbilo? 
Os Instrumentos Musicais na Bíblia 
SALTÉRIO - Instrumento de cordas para acompanhar a voz (Salmo 33.2;144.9). 
Era uma espécie de alaúde, semelhante à viola, mas de forma triangular ou trapezoidal; 
CÍMBALOS - Instrumentos de percussão formados por dois pratos; 
ALAÚDE - Instrumento de corda, semelhante à viola. 
É a tradução da vulgar palavra hebraica nebel. 
Nebel é a maior parte das vezes traduzido pelo termo saltério. 
As cordas eram tocadas com os dedos (Isaías 5.12; 14.11; Amós 5.23; 6.5); 
TAMBORINS - Pequenos tambores. Ainda hoje as mulheres do Oriente 
dançam ao som do tamborim. (ver: Êxodo 15.20; 2 Samuel 6.5; Jó 21.12); 
HARPA - É o mais antigo instrumento musical que se conhece, existindo 
já antes do dilúvio (Gênesis 4.1). A palavra hebraica kinnor, que se 
acha traduzida por harpa, significa provavelmente a lira. Os hebreus 
faziam uso dela, não só para as suas devoções, mas também nos seus passatempos. 
Nas suas primitivas formas parece ter sido feita de osso e da concha de tartaruga. 
Que a harpa era um instrumento leve na sua 
construção, claramente se vê no fato de ter Davi dançado enquanto 
tocava, assim como também fizeram os levitas (1 Samuel 16.23; e 18.10). 
Não era usada em ocasiões de tristeza (Jó 30.31; Salmo 137.2). 
Instrumentos menos comuns 
GAITA DE FOLES - Daniel 3.5, 15 
PÍFARO - Jó 21.12; Daniel 3.5 
BUZINA - Jó 21.12; 30.31 
TROMBETAS - Números 10.9,10; 2Cr 5.12; Isaías 27.13 
CÍTARA - Daniel 3.5 
PANDEIRO - 2 Samuel 6.5 
TAMBOR - Gênesis 31.27; 1 Samuel 10.5 

Técnica Musical é bem vista na Bíblia 
1 - Cantar harmoniosamente (Salmo 47.7): "Deus é o rei de toda a 
terra; salmo dia com harmonioso cântico." 
2 - Pessoas que tocam bem são sempre prioridade, primeiros da lista 
(1 Samuel 17.18): "Disse Saul aos seus servos: Buscai-me, pois, um 
homem que saiba tocar bem e trazei-mo. Então, respondeu um dos moços 
e disse: Conheço um filho de Jessé, o belemita, que sabe tocar e é 
forte e valente, homem de guerra, sisudo em palavras e de boa 
aparência; e o Senhor é com ele". 
3 - Haviam pessoas treinadas em música (I Crônicas 15.22: "Quenanias, 
chefe dos levitas músicos, tinha o encargo de dirigir o canto, porque 
era entendido nisso". 
4 - Tocar bem ao Senhor (Salmo 33.3): "Cantai-lhe um cântico novo; 
tocai bem e com júbilo"; na edição Almeida diz: "Entoai-lhe novo 
cântico, tangei com arte e com júbilo". 



Acompanhe este estudo de uma professora:
Música para o Homem
A música desempenhava uma parte importante na vida dos israelitas e os acompanhava em muitas ocasiões. Já no princípio, em Gênesis 4:21, descobrimos que o pai dos instrumentos musicais era Jubal, filho de Lameque, sete gerações depois de Adão. Ele inventou a lira (kinnor), e a flauta (ugav). Já o nome Jubal (yuval = chifre de carneiro) traz em si uma referência ao mais destacado dos instrumentos em Israel, a saber, o shofar (chifre de carneiro). Jubal tinha um irmão, Tubal-Cain, o qual é conhecido por nós como aquele que fabricava ferramentas de bronze e de ferro. Tem sido assumido, de forma geral, que ele provavelmente deve ter tentado construir os primeiros instrumentos de metal, tais como a trombeta. Conforme continuamos na leitura do livro de Gênesis, o capítulo 31:27 relata a história da fuga de Jacó de Labão, e nos apresenta um instrumento adicional, o tamborim (tof). Ao mesmo tempo, o primeiro conjunto para execução de música na sociedade nos é apresentado: era costume enviar pessoas no caminho, celebrando com a execução de música e com júbilos.
Os instrumentos encontrados até aqui (com exceção da trombeta) eram típicos de um contexto nômade. Eles eram pequenos e portáteis, e fabricados com materiais encontrados facilmente no contexto geográfico e econômico do nomadismo: juncos, peles de animais, madeira, cascos de tartaruga, etc. Eram tocados ou como instrumentos solo ou usados para acompanhar o canto.
Durante o período patriarcal, os instrumentos musicais também eram formas importantes de comunicação. Exclamações ou aclamações eram usadas para celebrar, por exemplo, a descoberta de um poço (Números 21:17-18), ou para marcar um pacto com uma tribo, ou um chefe, ou uma causa (Êxodo 17:15; Juízes 7:18). Mais tarde, na história de Israel, durante a sua peregrinação pelo deserto, sinais dados pelas longas trombetas de prata (hatsotserah), feitas com o precioso metal trazido do Egito (Êxodo 12:35-36) e construídas de acordo com as instruções de Deus (Números 10:2), comunicavam as várias atividades do acampamento, tais como reuniões, montagem do acampamento, assembléias, guerra, bem como festas e celebrações (Números 10:3-10). Como uma lei perpétua, era permitido apenas os sacerdotes tocarem as trombetas (Números 10:8). De forma semelhante, o uso do chifre de carneiro também era limitado a papéis específicos, tais como a sinalização da guerra e dos eventos de culto. O shofar ocupa um lugar de destaque entre os instrumentos de Israel. Cercado de simbolismo religioso e espiritual, a história de seu uso é traçada pela tradição até o sacrifício de Isaque. A primeira referência feita pelas Escrituras (Êxodo 19:19) conecta o shofar com o evento da promulgação da Lei sobre o Monte Sinai. Os dois tipos de trombetas (o shofar e as hatsotserah) tornar-se-iam para os profetas, assim como para a igreja do Novo Testamento, como símbolos do Dia do Senhor (Isaías 58:1; Jeremias 4:5; Ezequiel 33:3-4; Oséias 5:8; Joel 2:1; Amós 2:2; Zacarias 9:14. Veja também Apocalipse 8 e 9; I Crônicas 15:52) e freqüentemente eram associadas com a voz do próprio Senhor (I Tessalonicenses 4:16; Apocalipse 1:10).
Além dos sinais e aclamações, a Bíblia também menciona cânticos de triunfo (Êxodo 15:21) ou de vingança e lamentação (Gênesis 4:23-24), para acompanhar e guerra e a vitória. O livro de Números (21:14) faz inclusive referência a uma coleções de cânticos épicos, o “Livro das Guerras do Senhor”, que relata as vitórias do Senhor sobre os inimigos de Israel.
A recepção aos heróis era celebrada com cânticos, tocando tamborins e danças. Repetidamente encontramos cenas na Bíblia onde um grupo de mulheres ou moças celebra a vitória ou os vitoriosos desta forma: Miriam e as mulheres israelitas depois de cruzarem o Mar Vermelho (Êxodo 15); a filha de Jefté recebendo seu pai depois de sua vitória sobre os filisteus (Juízes 11:34), as jovens celebrando a vitória de Davi sobre Golias (I Samuel 18:6), etc.
A execução de música na Bíblia também está associada com cura e inspiração. Davi tocou harpa diante de Saul para acalmar seu espírito agitado (I Samuel 16:23) e o profeta Elias pediu para que tocassem diante dele para que recebesse inspiração (II Reis 3:15). Durante o período do nevi’im (o décimo século A.C.), vemos grupos de profetas vagueando pelo país tocando instrumentos, cantando, dançando e profetizando (I Samuel 10:5).
Como em todas as culturas antigas, a música também desempenhava um papel importante no trabalho diário. Muitas passagens mencionam como a execução musical acompanhava o trabalho dos que faziam a colheita (Isaías 16:10, etc.). Música instrumental e cânticos também eram uma parte integral das festividades freqüentemente denunciadas pelos profetas (Isaías 5:12; Amós 5:23; 6:5).
A música foi dada pelo próprio Deus para preencher um propósito educacional. Em Deuteronômio 31:19-22, o Senhor deu a Moisés a ordem para escrever um cântico e ensiná-lo aos filhos de Israel, com o propósito explícito de fazer com que Israel se lembrasse através daquele cântico aquilo que Deus havia feito por eles. Esta é uma ilustração muito boa do uso do cântico para o propósito de memorização e lembrança, uma prática ainda em uso hoje nas escolas e sinagogas judaicas. Ela ilustra uma conscientização do poder da música para intensificar e aprofundar uma experiência no coração. Este evento também indica que, na mente do autor bíblico, o próprio Deus é a origem da música e do uso da música. Mas também delega a tarefa de transmitir este dom a indivíduos que sejam capazes de fazer bom uso dele. Deus instrui a Moisés para que escrevesse o cântico. E assim, até hoje, Moisés é considerado como o patrono dos flautistas na tradição muçulmana, uma indicação de quanto ele deve ser reconhecido por suas habilidades musicais. Ocorre que a educação que ele havia recebido na corte faraônica incluía a instrução em assuntos de culto, o que lhe deu as habilidades necessárias em técnicas de composição e nos vários gêneros musicais.
O Som da Música
Devemos nos perguntar como esta música deve ter soado e se temos quaisquer pistas sobre como ela foi composta, executada e transmitida. Existem, efetivamente, indicadores de que a escala utilizada pelos antigos israelitas era a nossa escala diatônica moderna, constituída de sete tons (o heptacorde), em vez da escala pentatônica, dominante hoje no Oriente Médio. A evidência disto veio à luz na forma de tabletes ugaríticos que contém tratados, os quais explicam a forma como as harpas eram afinadas naqueles tempos Isto é corroborado pela menção, em alguns dos sobrescritos dos Salmos, de “tocar em oitavas” (al-hasseminit, Salmos 6:1[; ver I Crônicas 15:21]). A forma como a música soava provavelmente não teria sido estranha aos nossos ouvidos.
O processo de composição em tempos bíblicos era semelhante ao que encontramos ainda hoje no Oriente Médio ou nas regiões orientais, ou seja, baseado nos princípios de cantonização e improvisação. Essas técnicas consistem em um repertório estabelecido de fórmulas melódicas curtas como os maqquam árabes ou as ragas indianas, as quais são, então, combinadas, através da improvisação e de acordo com regras artísticas estritas e complexas, formando uma composição musical. Encontramos um indicador deste procedimento em vários cânticos nas escrituras que aparentam claramente estarem juntos, como se fossem um mosaico, a partir de várias passagens, como por exemplo nas orações de dedicação enquanto a arca era colocada dentro da tenda em Jerusalém (I Crônicas 16:8-36). Esta oração é composta dos Salmos 105 (versos 1-15), 96 (versos 2-13), e 106 (versos 1, 47 e 48). Esta forma de composição representa uma arte muito elevada, que exige anos de aprendizado e treinamento.
A música era então transmitida aos cantores e instrumentistas por meio de uma técnica chamada de quironomia, a qual consiste em usar sinais de mão para indicar principalmente o contorno da melodia. Tal técnica era muito proeminente em todo o Oriente Médio Antigo e também esteve em uso no mundo Ocidental até a Idade Média, especialmente no contexto do cantochão. Durante o décimo século de nossa era, mais ou menos ao mesmo tempo em que a notação Ocidental estava começando a aparecer, este método de transmissão oral foi progressivamente substituída por sinais de acentuação acrescentados sobre o texto hebraico pelos Massoretas. Um pequeno número de acentos, porém, pode ser traçado ao passado, até o tempo de Esdras. Uma indicação escriturística desta técnica pode ser encontrada na expressão al yad David (I Crônicas 25:6), que significa literalmente “na mão de Davi” e é geralmente traduzida como “sob a supervisão do rei” (NVI).
O texto bíblico nos apresenta vários gêneros de música e de produção musical. Nos primeiros estágios da história de Israel, encontramos muitas aclamações coletivas, onde grupos de pessoas expressavam seu comprometimento exclamando expressões curtas, tais como “Pelo Senhor e por Gideão” (Juízes 7:20). Mais tarde na história de Israel, conforme foi emergindo um legado escrito de literatura e cânticos, o canto foi feito de diversas formas, ditado principalmente pela forma poética dos textos. O parelelismo literário proeminente nos Salmos sugere uma execução antifonal, onde dois grupos de cantores respondem um ao outro de maneira alternada. Esta era uma prática de execução característica do Oriente Médio Antigo, uma vez que encontramos o mesmo gênero mencionado no cântico ao redor do bezerro de ouro, seguindo o costume egípcio (Êxodo 32:18). O canto responsivo também é atestado pelos Salmos. Aqui um dirigente canta a parte principal do cântico, e grupos de pessoas respondem com respostas curtas, tais como Aleluia, Amém (Salmos 146-150), ou como no Salmo 136, com um refrão completo: “O seu amor dura para sempre” (Veja também os Salmos 42:5, 11; 43:5; compare com 46:7, 11; 57:5, 11; 67:3, 5; 107:8, 15, 21, 31). O cântico era acompanhado, na maior parte do tempo, pelo som de instrumentos, particularmente harpas e liras, que são caracterizados pelo seu som velado e intimista. Em ocasiões mais informais, tais como procissões, o momento seria enriquecido pelo acréscimo de tamborins e danças.
Os exemplos de produção musical que encontramos até aqui demonstram as diferentes maneiras do uso da música para o deleite de homens e mulheres. Mas as Escrituras indicam que a música deveria desempenhar um papel ainda mais importante na vida dos Israelitas. Conforme olhamos o relato bíblico sobre a música, notamos que os eventos musicais mais rebuscados e elaborados eram realizados para a honra de Deus. O foco essencial da produção musical centraliza-se em Deus: ela se torna música de adoração.
Música para Deus
Conforme Israel transformou-se em uma nação sedentária, as instituições começaram a se desenvolver, sendo que a mais importante entre elas foi o estabelecimento de um santuário permanente. Por volta da mesma época, um conjunto de material poético e de música litúrgica estava sendo agrupado, uma atividade que iria, eventualmente, resultar em uma consumada academia de música.
A criação deste conjunto de literatura litúrgica já havia se iniciado antes da construção do templo, e existia parcialmente na época em que a arca foi trazida para Jerusalém (I Crônicas 15). Evidencias textuais apontam para o fato de que estes cânticos eram produto das escolas dos profetas. Em I Crônicas 15:17, 19 e 16:4-6, 41, 42, aprendemos que os três músicos dirigentes, Asafe, Hemã e Jedutum (Etã) foram escolhidos por Davi para o serviço de música. Quando os encontramos novamente, e seus cânticos, por ocasião da dedicação do Templo de Salomão (II Crônicas 5:12, 13), suas tarefas são apresentadas em termos de “ministério de profetizar ao som de harpas, liras e címbalos.” (I Crônicas 25:1). Ao dizer isto, o texto faz uma referência direta às escolas dos profetas, que foi iniciada por Samuel. De fato, lemos em I Samuel 10:5 que era costumeiro para esses estudantes ajuntar-se em “um grupo de profetas que virão descendo do altar do monte tocando liras, tamborins, flautas (halil) e harpas; e eles estarão profetizando.” Assim, Primeiro Crônicas 25 cria uma ponte entre as atividades musicais e litúrgicas que eram parte das escolas dos profetas, e o serviço musical no templo. Parece, então, que os grandes músicos do templo, Davi, Asafe, Hemã e Etã, tinham sido treinados na arte da poesia e música durante seus estudos nas escolas dos profetas. E, com efeito, são os seus nomes que encontramos nos títulos dos salmos como sendo os principais autores dos Salmos.
A música no templo não era deixada a acontecer ao acaso. A solenidade do lugar e da ocasião é refletida no cuidado e atenção que era dada à organização da música no templo de Jerusalém.
Várias passagens em I Crônicas realmente descrevem um quadro impressionante desta organização. 4000 pessoas faziam parte desta academia (23:5), 288 dos quais eram profissionais (25:7) revezando-se no serviço do templo. Este texto nos fala sobre “eles e seus parentes, todos capazes e preparados para o ministério do louvor do Senhor”. Os músicos eram agrupados em várias categorias, de acordo com as suas especialidades: Asafe foi nomeado chefe dos músicos (16:5); Hemã era o responsável pelos que tocavam trombetas (16:42); Quenanias era o supervisor dos cantores” (15:22). Todos os três líderes usavam os címbalos para assinalar várias atividades ou mudanças de atividade, e estavam “sob a supervisão do rei” Davi (25:6), o qual havia se distinguido como compositor, autor, executante e construtor de instrumentos. De acordo com o Talmud, o treinamento acontecia até que os músicos alcançavam a idade de 25 ou 30 anos; então eles eram ativos profissionalmente até a idade de 50 anos. Outras tarefas incluíam a construção e manutenção de instrumentos. Salas específicas no templo acomodavam os instrumentos e as vestimentas e também serviam para alojar os músicos levitas que “dia e noite se dedicavam à sua própria tarefa” (9:33). Suas tarefas consistia em “ministrarem regularmente”, primeiro junto à arca, depois no altar, “de acordo com as prescrições para cada dia” (16:37). O propósito principal dos músicos do templo, então, era cantar Salmos para acompanhar os sacrifícios diários, e produzir música para outros dias e festividades especiais.
Conforme meditamos sobre isso, a idéia de acompanhar o ato de sacrifício com música pode nos parecer bastante incomum e sem sentido. O sacrifício em si mesmo é um ato de violência e morte, tornando-se uma experiência visual e emocionalmente difícil. E mesmo assim, Deus não hesita em acrescentar um elemento de beleza e emoção, que transforma a transcende a experiência originalmente dolorosa. Conforme o sacrifício é executado e os levitas cantam sobre o amor, a misericórdia e a fidelidade de Deus, a música intensifica a experiência e leva a um aprofundamento da sua compreensão nos corações dos israelitas. Uma situação semelhante pode ser observada quando Deus decide ensinar a lei a Israel através de cânticos e música instrumental (Deuteronômio 31:19-32:47). Enquanto que para nós a lei nos parece ser uma coisa seca e técnica, Deus, em Sua sabedoria e amor, a envolveu na beleza dos cânticos e forneceu a Israel uma forma eficiente para amá-la e recordá-la (de acordo com Salmos 19:7-10). É como se o caráter “objetivo” dos sacrifícios e da lei precisassem ser combinados com o caráter afetivo e subjetivo da experiência humana de forma a criar um experiência holística. Os próprios Salmos são uma boa ilustração desta combinação: embora falem de criação, história, leis, profecia, juízo, etc., fazem isto em termos subjetivos de poesia e emoções.
Este elemento de beleza também estava presente nos eventos ao ar livre. Quando a arca foi trazida para Jerusalém, veio com uma grande procissão, que incluía cantores, seguidos de instrumentistas tocando suas harpas e liras, trombeteiros, e acompanhados pelo som de címbalos e de chifres de carneiro. Vestidos em linho fino, eles cantavam cânticos de júbilo ao som de instrumentos musicais (I Crônicas 15:16, 28) e eram acompanhados por brados e aclamações do povo. Mais tarde, na dedicação do templo de Salomão, a celebração incluiu novamente dezenas de músicos (II Crônicas 5:12-13; 7:2-6): “E todos os levitas que eram músicos ... tocando címbalos, harpas e liras, e os acompanhavam cento e vinte sacerdotes tocando cornetas. Os que tocavam cornetas e os cantores, em uníssono, louvaram e agradeceram ao Senhor.” Eles cantaram o Salmo 136, “Ele é bom; o seu amor dura para sempre”. As festividades deveriam durar por duas semanas inteiras. Uma celebração semelhante, tão espetacular quanto as anteriores, aconteceria novamente mais tarde, no retorno do exílio, para “celebrarem alegremente” a dedicação do muro recém-construído de Jerusalém (Neemias 12:27). Dois grandes coros deveriam avançar por cima do muro, em direções opostas. O primeiro coro foi liderado por Esdras, seguido pelos líderes de Judá; então vieram os sacerdotes com trombetas e os músicos instrumentais. O segundo coro era seguido por Neemias e metade do povo. Quando os dois coros se encontraram na Porta da Guarda, juntaram as suas vozes em ações de graças ao Senhor. (Neemias 12:27-40).
O mero fato de como a música sacra foi organizada no antigo Israel já nos mostra um quadro impressionante. Torna-se claro, a partir dessas ilustrações, que a música desempenhava um papel predominante nessas grandes celebrações nacionais e não era considerada meramente um acessório à adoração. Mas quando movemos a nossa atenção para a motivação dos executantes e a filosofia que jazia por trás de sua produção musical, encontramo-nos no cerne da música bíblica.
O propósito destas esplêndidas manifestações não era demonstrar um quadro mundano de riqueza e poder. Ao contrário, elas nasciam do desejo de honrar e reconhecer a grandeza e a supremacia de Deus. Conforme olhamos mais de perto os motivos que acompanhavam a preparação e execução dos serviços do templo, encontramos razões significativas para o propósito da produção musical na Bíblia.
A idéia mais importante e central é que a música é uma atividade centralizada em Deus. Isto se torna claro não apenas quando verificamos expressões específicas dos Salmos, as quais são o núcleo da literatura litúrgica, mas também pelas próprias práticas de execução no templo.
Vez após vez os Salmos acentuam o fato de que a música não é executada para o deleite e entretenimento do músico ou da platéia, mas sim como uma homenagem dirigida a Deus. A razão de ser do músico na Bíblia é falar acerca de Deus e fazer música dirigida aDeus: “Senhor, quero dar-te graças de todo o coração e falar de todas as tuas maravilhas. Em ti quero alegrar-me e exultar, e cantar louvores ao teu nome, ó Altíssimo” (Salmos 9:1-2; 27:6; 30:4; 81:1; 98:1; 105:1-3; etc.). A produção musical aqui é teocêntrica, doxológica, inteiramente focalizada em Deus. O mesmo princípio pode ser verificado no livro do Apocalipse, onde as criaturas fazem um círculo ao redor do trono de Deus para adorá-Lo e cantar para Ele: “Então olhei e ouvi a voz de muitos anjos, milhares de milhares e milhões de milhões. Eles rodeavam o trono, bem como os seres viventes e os anciãos, e cantavam em alta voz: ‘Digno é o Cordeiro...’” (Apocalipse 5:11-12; 7:9-10; etc.).
O foco em Deus como o Receptor da música era expresso pelos músicos do templo até mesmo na forma como os músicos se dispunham. A Bíblia e o Talmude nos dão uma descrição detalhada somo como os músicos faziam enquanto ministravam junto ao altar. Enquanto que hoje os músicos cantam olhando a congregação, em um gesto como se estivessem tocando e cantando para eles, na época do templo os músicos não ficavam voltados para a congregação, estavam de frente uns para os outros, de ambos os lados do altar: os levitas com as harpas e liras ficavam do lado oriental do altar (II Crônicas 5:12) e os sacerdotes com as suas trombetas ficavam do outro lado do altar. Enquanto os sacrifícios eram feitos, eles tocavam a sua música em direção à oferta, dando assim glória e honra exclusivamente a Deus. Mas o músico bíblico não está satisfeito em apenas dirigir a sua música a Deus. Ele também quer ter certeza de que a sua música agrada a Deus: “Que as palavras da minha boca e a meditação do meu coração sejam agradáveis a ti, Senhor, minha Rocha e meu Resgatador!” (Salmos 19:14; ver também Salmos 104:33-34 e, no Novo Testamento, Romanos 12:1). O que vemos acontecendo aqui não é uma preocupação para deleitar ou entreter a platéia ou a si próprio, mas sim um esforço intencional para produzir uma música que seja digna dAquela a quem ela é dirigida.
Esta preocupação pode ser verificada em vários atributos que caracterizam a produção musical na Bíblia. A escolha dos músicos do templo, os levitas, já indica a importância da função. Foi porque os levitas se distinguiram pela sua fidelidade no episódio da adoração ao bezerro de ouro no monte Sinai, que eles foram separados para os vários serviços no templo, incluindo a música (Êxodo 32:29).
Fazer música para o Senhor exigia habilidade (Salmos 33:3); os líderes dos diferentes conjuntos musicais do templo eram escolhidos com base em seu conhecimento da arte: “Quenanias, o chefe dos levitas, ficou encarregado dos cânticos; essa era sua responsabilidade, pois ele tinha competência para isso” (I Crônicas 15:22). Quando voltamos ao tempo da construção do tabernáculo, notamos que esta qualificação era um pré-requisito para qualquer artesão do tabernáculo. Não apenas eles eram cheios do Espírito de Deus, mas também eram cheios de “... destreza, habilidade e plena capacidade artística” (Êxodo 35:31). É interessante notar que esta passagem (Êxodo 35:31-36:2), que fala sobre Bezalel e Aoliabe, os principais artesãos do tabernáculo, usa a palavra habilidade [ou capacidade (NVI)] cinco vezes, como que para destacar quem quando tratamos com assuntos relativos à casa de Deus, além do Espírito também há necessidade de habilidade e conhecimento.
De forma semelhante, os líderes dos músicos no templo tinham a responsabilidade de ensinar a outros a arte da música. Fazendo assim, demonstravam a sua preocupação pela qualidade e pelas coisas bem feitas. Apenas o talento não era suficiente; ele precisava ser desenvolvido, refinado e levado à maturidade artística. Primeiro Crônicas 25:6, 7 fala sobre líderes que estavam sob a “supervisão” (al yad) de Davi, “todos capazes e preparados para o ministério do louvor do Senhor.” Música para o Senhor, de forma a agradar ao Senhor, tinha que ser preparada e executada de tal forma que fosse “digna” dEle.
Parece que a Bíblia não nos apresenta uma lista de músicas que seriam “boas” ou “más”. Também podemos ver os mesmos instrumentos (por exemplo, harpas e liras) sendo usados para propósitos sacros, bem como para ocasiões que foram reprovadas pelos profetas. De fato, o texto trata, predominantemente, com questões de direção e propósito da produção musical, associando-a com o belo, e nos dando claras instruções sobre como usá-la. Uma vez que este ponto esteja estabelecido - e nós compreendemos o modelo bíblico de música como sendo executada para Deus e agradável a Deus - a questão de “bom” ou “mau” torna-se ultrapassada. O por que encarrega-se do o que e do como. O mesmo acontecerá no nível de nossa busca com relação a estilos. Existe alguma evidência de que haja um estilo em particular usado para a música do templo, que não tenha sido tocado pelas culturas adjacentes? Havia somente um único estilo de música que era apresentada como apropriada para o serviço do templo?
Conforme observamos as práticas musicais no templo e as comparamos com as práticas contemporâneas nas culturas adjacentes, encontramos muitos paralelos e padrões semelhantes. Notamos anteriormente a falta de tamborins no templo judaico, mas, ao contrário, a predominância de liras e harpas. Esses dois instrumentos, contudo, também estavam presentes nos templos pagãos do mesmo período, enquanto que os tamborins também estavam ausentes nestes locais de adoração pagã. Isto parece indicar que haviam padrões geralmente aceitos para a instrumentação litúrgica para toda uma região e/ou período de tempo. Outro paralelo entre as práticas litúrgicas pode ser encontrado no uso dos címbalos para sinalizar os eventos musicais, tanto pelos músicos do templo judaico quanto pelos músicos dos cultos cananitas. Este caso, de fato, ilustra um princípio chave na Bíblia, o qual não devemos perder de vista. De forma a evitar o perigo de sincretismo, os conceitos ou símbolos existentes freqüentemente passavam por uma transformação e reinterpretação de significado. Em nosso caso, é notável que o termo tseltselim, utilizado para designar os címbalos nos textos mais antigos (II Samuel 6:5), estava tradicionalmente associado com o culto pagão e orgiástico dos cananitas. Em textos posteriores (I Crônicas 13:8) esses címbalos são designados por uma palavra diferente, metsiltsyim, provavelmente para evitar qualquer conotação com as práticas pagãs. O que aprendemos disso, então, é a preocupação do autor bíblico em manter a situação litúrgica livre de qualquer ambigüidade. Embora notemos o uso de instrumentos e práticas musicais semelhantes tanto na adoração pagã quanto na adoração israelita, cuidados são tomados para alterar o significado e o simbolismo de um dado instrumento ou prática quando o contexto se altera e quando existe o perigo de sincretismo ou ambigüidade de significado. Embora Israel utilize os padrões culturais das nações circundantes, ele pode reinterpretar o significado de certos elementos destes padrões, apoiado na preocupação com uma produção musical apropriada.
A música na Bíblia não é um fenômeno estático. Observamos mudanças que ocorreram através do tempo. Por exemplo, os instrumentos do primeiro templo são listados como sendo liras, harpas címbalos e trombetas. Documentos descrevendo o serviço do segundo templo, contudo, também mencionam a flauta e o tamborim entre seus instrumentos. De maneira semelhante, quando vamos ao Novo Testamento e observamos as práticas musicais da igreja apostólica, notamos que além dos gêneros “antigos” de música, os Salmos e Cânticos, um “novo” gênero é introduzido, a saber, o hino (veja Efésios 5:19). O que observamos aqui é um fenômeno muito normal que pode ser verificado vez após vez na história da música sacra: uma nova experiência necessita de uma nova expressão. Neste caso, a nova experiência veio através da pessoa e do ministério de Cristo. De fato, em sua mensagem ao imperador Trajano (cerca de 111 da Era Cristã), o historiador Plínio, o Jovem, associa diretamente o cântico de hinos com Cristo: “Eles comumente se encontram antes do nascer do sol em um dia especificado para cantarem alternadamente cânticos a Cristo como a um deusO “som da música sacra” na Bíblia vem definitivamente na conotação de ser separado. Isto pode ser visto na escolha dos músicos, na forma como a música era executada, ou na ausência de certos instrumentos no serviço do templo. Todos estes fatos transmitem a idéia de que havia um processo seletivo em operação. Esta idéia também transpira através da maneira como os textos litúrgicos eram apresentados, ou seja, através de cantilenas, em vez de serem simplesmente falados, uma prática comum no mundo antigo. Uma linguagem “especial” era necessária para transcender o comum.
A música na Bíblia certamente era percebida como sendo um dom de Deus que deveria ser devolvido a Ele com temor, ou seja, executada com temor e respeito, como uma oferenda agradável a Deus. Não se tratava de arte pela arte em si mesma, mas arte para Deus. Para o músico bíblico, o mais alto objetivo a ser alcançado por sua arte consistia em cantar e tocar ao Senhor como uma oferta de si mesmo, aceitável a Ele. O Salmo 137, que relata a história de músicos hebreus levados para o exílio, ilustra esta atitude de uma forma muito vívida e ao mesmo tempo resume a visão bíblica da música: “Junto aos rios da Babilônia nós nos sentamos e choramos com saudade de Sião. ... Como poderíamos cantar as canções do Senhor numa terra estrangeira? Que a minha mão direita definhe, ó Jerusalém, se eu me esquecer de ti! Que a língua se me grude ao céu da boca, se eu não me lembrar de ti, e não considerar Jerusalém a minha maior alegria!” (Salmos 137:1-6).

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