domingo, 14 de junho de 2020

UM PEDIDO ESTRANHO



UM PEDIDO ESTRANHO

Já deve ter ouvido ou lido, um certo clamor assim “não me castigue na tua ira nem me repreendas no teu furor”, quem fez esse pedido, fez um dos mais sábios de todo o mundo, por certo veio de alguém com muita sabedoria e um conhecimento muito profundo.
Se alguém com conhecimento disse isso é porque sabia de alguma coisa, ou presenciou algo parecido, alguém sendo castigado ou reprendido na ira de alguém, no caso ele se refere a DEUS.
Tente imaginar DEUS virando as costas para a humanidade, como seria, se DEUS por um minuto só não se importasse mais com a humanidade como seria, um caos total, o fim precoce de todos, imagine se saíssem da terra todos os espíritos ministradores, os protetores, os guardiões do povo escolhido, o que seria de todos, por certo pereceriam.
Alguém deixou escrito assim: “eis que não dorme e nem tosqueneja o Guarda de Israel”, nos dando a certeza de que estamos sob a tutela do CRIADOR, sua atenção aos moradores da terra é dessa forma, sem falhas, assim cremos que a Sua misericórdia e piedade está sobre a terra, e dessa forma por exemplo o mar obedece ao seu limite, não ocorre um desiquilíbrio da natureza, imagine as placas tectônicas em atividades constantes, os pilares da terra sendo afetado, as maré sem controle, a chuva sem controle, os ventos e furacões sem controle, a neve incontrolável, vulcões em erupção constante, talvez isso passasse pela cabeça do Salmista quando clamou dessa forma.
Mas esse temor foi devido a dois fatos que tinham ocorrido, no dia em que DEUS visitou a terra e não trouxe a misericórdia junto, muito menos a piedade e se abriu o cadeado das fontes de água, tanto da terra como do firmamento, e você sabe oito pessoas somente restaram da humanidade e alguns animais, na verdade um casal de cada espécie, nesse tempo a ira de DEUS visitou a terra e o castigo foi grande, no entanto, precisava haver justiça, os anjos clamavam por justiça, e veio naquele tempo ocorreu a justiça, que acusou, condenou e executou a abominação atingiu o seu ápice.
Em outro tempo foram duas cidades, também a abominação, a imoralidade fez com que sobre Sodoma e Gomorra, não houvesse misericórdia e a ira de DEUS mais uma vez visitou aquele lugar e foi reduzido a nada, um lugar até o dia de hoje não tem nada além de um mar morto que nem peixe tem, e muito sal.
Então havia sabedoria nesse pedido, pois sabedor da fraqueza humana implorou que não fosse castigado no furor de DEUS, pois sabia que nesse momento não existe misericórdia e nem piedade, não queria acabar como os do mundo antediluviano ou como os habitantes de Sodoma ou Gomorra, não quer dizer com isso que ele estavam conetando os mesmos erros, não se tratava disso, se tratava de um medo ou de um cuidado, é claro que ele sabia dos três que foram poupados em Sodoma, e também de Noé e sua família, vamos colocar assim, era um zelo da sua parte, em outro lugar clamou também para que o seu servo não visse a corrupção, ele falava de quando morresse e a morte tivesse direito sobre ele, com certeza ele sabia sobre o corpo de Moisés e da batalha que ocorreu, satanás queria aquele corpo e o Arcanjo Miguel o grande Príncipe nos Céus foi enviado para combater a respeito do corpo de Moisés, e o Salmista conhecia isso, e clamava exatamente que quando ele partisse a morte não tivesse esse direito.
Um certo dia entre o Céu e a terra ocorre um encontro, um certo personagem, alguém que num passado muito distante foi um Querubim, encontra-se com seu CRIADOR, bom salientar que devido a sua ganância e seu orgulho, rebeldia perdeu o seu lugar, e uma pergunta é dirigida a ele “donde vens” sua resposta é bem simples “de rodear a terra e passear por ela”, aqui temos uma prerrogativa porque se esse tem o direito de passear pela terra e a rodear, o CRIADOR tem tudo sobre controle, “viste o meu servo Jó”, não tinha como negar percebeu que DEUS o vigiava, porque por certo foi onde ele mais se demorou pelas suas voltas, uma das coisas que o mal odeia e sente ofendido é com um humano fiel a DEUS, e outra sem acesso, blindado por DEUS, e ele observou Jó e sua conduta, você conhece o resto dessa história, a justificativa que satanás usou, como Jó poderia ser infiel da maneira que ele vive, rodeado de riquezas, todos sabem e conhecem a história, e vou direto, ficou provado que o homem é fiel tendo pouco ou muito, são e enfermo, mas o tapa na cara mesmo, foi quando Jó disse “nu e pobe vim ao mundo e da mesma forma saio dele” e completa com outra frase ainda mais impactante “aceitamos todo o bem-vindo das mãos de DEUS e porque não aceitaríamos o mal?”, isso fez com que o mal desistisse de tentar fazê-lo negar a DEUS.
No final desse embate Jó é visitado por DEUS com amor e muita misericórdia, de certa forma DEUS o recompensou por sua fidelidade, e o exaltou diante do inimigo.
Tomara que todos nós tenhamos essa preocupação do Salmista, e façamos de tudo para que no dia em ocorra de DEUS visitar a terra sem a misericórdia possamos ser poupados, como Noé e sua família ou como Ló e suas filhas, mas o SENHOR DEUS não muda, não tem sombra de variação, nós sim variamos, hoje estamos firmes e fiéis, amanhã podemos se tornar infiéis, hoje podemos estar obedientes e submissos, mas amanhã poderemos ser rebeldes, que DEUS tenha misericórdia e piedade de nós e não nos castigue na sua ira nem nos repreenda no seu furor e que nos ajude a permanecer nas veredas da justiça, no caminho da retidão, que nos de força de ficarmos como Jó, integro, reto, temente a DEUS e que nos ajude a desviar do mal.
Agradeço de coração mais esta oportunidade, espero que tenha gostado de mais esta reflexão, sua presença aqui é imprescindível, revigorante, a razão do nosso existir e da nossa sobrevivência, se puder nos ajude compartilhando, comentando, criticando, ou completando o assunto, desde já minha gratidão.

(Claudio Alves de Oliveira)
Um pedido estranho

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