sexta-feira, 29 de agosto de 2025

SEMELHANTES E DISTINTOS


 

Uma reflexão bem simples, fala de nossas diferenças, como nós seres humanos apesar de tão diferentes um dos outros, mas lá, no fundo, somos semelhantes, aqui a poema cria um ambiente onde nos leva ao físico e ao imaginário a procura de respostas, ou simplesmente a procura por uma diferença, uma justificativa, ou algo que o torne superior aos demais.

Como se estivéssemos olhando para o espelho, que refletindo a nossa imagem, ele nos dissesse o que realmente somos, ou que realmente somos em relação uma ao outro.

É isso semelhantes e distintos, espere que goste, compartilha, curte e comente.

*Repostando textos antigos com a interação de vídeo, podendo ser assistido aqui mesmo ou no YouTube.*


SEMELHANTES E DISTINTOS



Somos o que somos, e nada nos faz mudar, pelo menos é o que eu penso.

Mas aquilo que me fortalece como ser humano, pode ser a tua fraqueza.

Aquilo que me causa um efeito de paz, talvez interprete como irrelevante.

quarta-feira, 27 de agosto de 2025

NOSSOS PROPÓSITOS


 

Convido você a olhar com carinhos por estas poucas linhas, ou o curto vídeo, que fala com sutileza que para todos os questionamentos, existe uma resposta, usando exemplos do passado para ilustrar que em qualquer situação, por mais dura que seja os eventos daquele momento, sempre existirá um propósito, sempre vai existir uma razão para aquele fato.

Tudo termina somente quando acaba, quem dá a palavra final, não somos nós, essa frase você vai entender após ler ou ver o texto.

Conto com a sua ajuda e compreensão, então por favor, compartilha, comente, curta, desde já, minha gratidão.

*Repostagem de textos antigos com a interação em vídeo, podendo ser visto aqui mesmo ou no YouTube.*

NOSSOS PROPÓSITOS


No tempo da ira se afaste das contendas.

No momento do furor é melhor estar sozinho.

No dia de gritar seria bom se estivesse em silêncio.

segunda-feira, 25 de agosto de 2025

JUNTO AO RIO PARTE 2 O RETORNO



JUNTO AO RIO

O RETORNO


Um dia fomos recompensados depois de tanto tempo.

Vivendo num cativeiro, durante um período.

Tivemos nossa liberdade cerceada.

E perdemos tudo, nossas cidades, nossas casas.

Alguns não estão mais entre nós.

E alguns ainda nem sabem o que ocorreu.

Não tem compreensão ainda para entender.

Depois de tantas lágrimas e lamentações.

Pensávamos que nunca sairíamos da Babilônia.


 

Que findaríamos os nossos dias ali, vivendo escravizados.

Não tínhamos mais esperança, de voltar.

Quando a luta é demorada, nos enfraquece o coração.

Quando a prova é longa, ela apaga a nossa esperança.

Quando não vemos saída de uma situação, se enfraquecemos.

Quando não vemos solução para o problema, desfalecemos.

Quando somos limitados, sem liberdade, as nossas forças se acabam.

Mas o dia chegou, o momento tão esperado.

O decreto do rei foi notório, a notícia se espalhou.


 

Seríamos deportados daquele lugar.

Claro que haveria um período de transição.

Mas, não importava, a expectativa era enorme.

A ansiedade tomava conta dos nossos corações.

A Pérsia invadiu a Babilônia, e Ciro decretou.

Não só a nossa deportação, mas a reconstrução.


 

Devolveu o que nos foi tirado, nossas riquezas.

Nossos utensílios, aquilo que era sagrado.

É indescritível narrar nosso retorno.

Não existem palavras que expressam esse sentimento.

Para muito de nós era como se fosse um sonho.

Era muito difícil de acreditar que depois de tanto tempo.

Aproximadamente 50 anos, poderíamos voltar.

Recomeçar, reconstruir, reviver e se alegrar.

Poder estar todos juntos novamente.

Mas de uma maneira diferente, agora livres.

O peso do cativeiro saiu de nós, estávamos libertos.

Ainda tudo parecia irreal, parecia um sonho.

E pelos lugares que passávamos no regresso.

Nosso esplendor era brilhante.

A nossa alegria era contaminante.

Os nossos olhos brilhavam, e cantávamos.

Sorríamos, a nossa boca emanava felicidade.

Não conseguíamos conter a nossa euforia.

E as pessoas diziam: Grandes coisas fez o SENHOR a estes.

Foi mesmo grandes coisas, nos libertou.

Nos tirou da escravidão, da opressão.

Estávamos voltando ao nosso lar.

Eles não faziam ideia do que isso nos representava.

Mas essas palavras resumia tudo, um grande feito.

Simplesmente um enorme e gigante feito do SENHOR.

As nossas vozes foram ouvidas.

O nosso clamor chegou aos céus.

As nossas petições foram assistidas.

A voz da nossa súplica alcançou os ouvidos do SENHOR.

As nossas lágrimas não foram em vão.

O nosso lamento mexeu no sentimento do SENHOR.

Aquele brilhos nos nossos olhos.

Aquela alegria estampada em nossa face.

A nossa boca se enchendo de cânticos.

Os nossos sorrisos de felicidade.

Era o SENHOR nos trazendo de volta.

Quantas vezes semeamos com lágrimas.

Plantamos as sementes em meio ao choro e lamentações.

Mas agora estávamos ceifando com alegria.

Colhendo aquela alegria, plantadas na infelicidade.

Nossas harpas não estavam mais penduradas nos juncos.

Estavam posicionadas junto ao peito.

Prontas para o momento oportuno.

A hora da grande celebração.

Juntos ao rio de Babilônia nos sentamos e choramos.

Lembrando de Sião.

Nos salgueiros que há meio delas penduramos as nossas harpas.

Os que nos destruíam, pediam que tocássemos.

Os que nos levaram cativos, pediram que os alegrássemos.

Cantai um dos cânticos de Sião.

Mas como poderemos entoar um cântico do SENHOR em terra estranha.

Consumidos pela saudade e o desejo de voltar.

Mas agora entoaremos o cântico do SENHOR.

Com toda a força da nossa alma.

Com todo o nosso coração.

Com toda a nossa devoção e adoração.

Louvem todos os povos.

Pelo grande feito que o SENHOR nos fez.

Louvem-nos todos, crianças, jovens e velhos.

Voltamos ao nosso lar.

Grande feito o SENHOR nos fez.


(Claudio Alves de Oliveira)

Junto ao rio

O retorno


 

quarta-feira, 20 de agosto de 2025

GRANDES DIFERENÇAS


 

As diferenças são distintas e considere-se bem distantes, enormes, não tem comparação, neste vídeo ou texto, convido você a se colocar no meio dessas comparações e depois faça assim como eu, se avalie. São poucas palavras nesse poema, mas são profundas, precisa as vezes interpretar, comparar, é para isso que serve uma reflexão muitas das vezes, não só o que está escrito, visível, o que está entre linhas, é o que faz toda a diferença.

Espere que goste, e por favor, me ajude peço encarecidamente, compartilhe, comente, de o seu like, isso me ajuda muito.

*Repostagem de textos antigos com interação de vídeo, pode ser assistido aqui mesmo ou no Youtube.*


GRANDES DIFERENÇAS


O homem só consegue ver as ações.

Mas DEUS enxerga o intento do coração.

O homem conjectura pelo que lhe dizem.

Mas DEUS conhece os pensamentos do homem.

domingo, 17 de agosto de 2025

MEMÓRIAS DO CÁRCERE





MEMÓRIAS DO CÁRCERE

(Sansão)


Não podia mais enxergar, e ali no cárcere se perguntava.

Como tudo aquilo foi possível.

Aquele era o seu lugar agora, talvez seus últimos momentos.

Seriam ali vividos em meio a sua dor e seu lamento.

Em seu maior remorso, dentro de si sua alma estava em agonia.

O arrependimento por ter se deixado enganar-se.

Não existiam culpados a não ser, ele, tão somente ele.

Como se justificar em cima das suas ações.

Ou melhor, as consequências daqueles atos errôneos.

E naquela espécie de masmorra o inimigo o fazia movimentar o moinho.

Os grilhões nos seus pés o separavam da liberdade.

Foram 20 anos de vitória e glórias.

Foram dias inesquecíveis e exuberantes.

Assistiu muito homens fugirem dele com medo.

Sua força e dominação incapacitavam os adversários.



Não poderia ser diferente o tratamento que recebeu.

Olho por olho e dente por dente.

Tinha certeza que não sairia mais dali com vida.

Mas com tudo o mal a sua volta, ou em si próprio.

Ainda pairava sobre sua consciência.

A sua missão, e seus pensamentos voltavam ao passado.

A imagem dos seus pais, principalmente sua mãe.

Que o educava acerca da sua preparação.

Você é diferente, seu cabelo não pode ser cortado.

Sua boca não pode provar bebida, você foi escolhido.

Tem uma missão muito importante na sua vida.

Precisa libertar o seu povo da escravidão.

Foi um anjo que anunciou tudo isso.

Quantas recordações e lembranças inundavam sua mente.

Afogavam o seu ser, queria ver a sua volta.

Era completa escuridão, seus olhos foram arrancados.

O inimigo o odiava muito e o fez pagar.

Por todo ato, por batalha, pelas perdas e danos.

Por todas as frustrações que ele os fez passar.

Pelos soldados que foram mortos em combate.

O mais temido dos seus inimigos, apenas um homem.

Que agora estavam em suas mãos, era dia de festa.

Homenagens ao deus deles e ele podia sentir e ouvir.

A grande celebração que estava acontecendo.

Que praticamente imobilizou quase toda aquela nação.

Que era inimiga do seu povo e o foco da sua missão.

Não era possível que o deus Dagom era vitorioso.

Não depois de tudo o que havia acontecido.

As batalhas que saiu vencedor de todas.

Lembrou do dia que estava com sede, e clamou por água.

A queixada do jumento que tinha usado como arma.

Se fendeu e saiu água sua voz foi ouvida pelos Céus.

E esse sentimento começou a tomar conta da sua alma.

Nem percebeu que seu cabelo começava a crescer muito rápido.

Foi convocado para alegrar a festa dos filisteus.

Alguém o ajudou a chegar o local designado.

O templo tinha duas colunas que o sustentava.



Já não se importava mais com a zombaria.

Com as coisas que seus inimigos pediam que fizesse.

Seus pensamentos estavam bem longe dali.

Parecia ouvir sua mãe falando do anjo.

Os momentos que fora vencedor.

Relutando em seus pensamentos concluiu.

Fui eu quem perdi essa batalha.

Eles não venceram apenas deixei ser derrotado.

A sua mente o exaltava, o elevava mais alto.

Há um patamar mais elevado, entender aquela situação.

Um dos homens mais forte que existiu na terra.

Não se tratava de um gigante, com armaduras.

Mas toda as vezes que estava na batalha.

Sentia uma força o tomar, alguma coisa bem diferente.

Era tomada por uma energia incomum.

Enquanto apalpava as colunas do templo.

Os seus sentimentos mais profundos se voltaram para os céus.

E clamou com toda a sua alma.



Pediu vingança pelos seus olhos que foram arrancados.

E entendeu que tudo aquilo fora de propósito.

E de repente sentiu que a sua força voltou.

Passou a mão na cabeça e sentiu seus cabelos de volta.

E algo parecido com implosão de um edifício, aconteceu.

O templo do deus Dagom sucumbiu.

Ali estavam os homens mais poderosos dos filisteus.

Príncipes, comandantes e soldados, religiosos.

Nenhum deles escapou, foram soterrados pelos escombros.

Num único dia morreu mais inimigos de Sansão.

Do que em todo seu tempo de vida, ou de juiz em Israel.

Realmente ele não perdeu nenhuma batalha.

Em sua última peleja, cumpriu sua missão.

Embora tenha te custado a vida.

Mas o seu povo estava liberto da escravidão.

A sua força nunca esteve no cabelo.

Mas na obediência a DEUS.


Autor:

(Claudio Alves de Oliveira)

Memórias do cárcere

 

sábado, 16 de agosto de 2025

JUNTO AO RIO (LAMENTAÇÃO)





 

JUNTO AO RIO

LAMENTAÇÃO


Fomos levados da nossa moradia, sequestrados.

Destruíram a nossa habitação, o nosso lar.

Queimaram os muros da cidade, e tudo foi saqueado.

Nossos pertences, nossa riqueza, e muitas vidas perdidas.

E fomos levados para um lugar distante.

Um reino diferente, costumes e hábitos distintos.

Nossa liberdade foi arrancada de nós.

Fomos escravizados naquele reino.

Nossa cidade, o nosso templo, tudo foi destruído.

E agora estávamos distante de tudo.

Nossa alegria e nossa felicidade nos foram tiradas.

Levaram o nosso júbilo e o nosso resplendor.

A nossa identidade foi trocada, agora somos escravos.



E tudo o que nos restava era chorar e lamentar.

Ali não era o nosso lugar.

Aqui não é o nosso lar.

Esta não é a nossa vida.

Essa não é a nossa pátria.

Esse não é o nosso país.

Esse não é o nosso rei.

Nem esses são dignos da nossa devoção.

Nem esse objetos serve para adoração.

Nem essa música são as que nos alegram.

Todo esse lugar só nos emana tristeza.

Toda essa terra só enfatiza nosso amargor.

As belas paisagens só ativa as boas lembranças.

E tudo o que temos são lágrimas.

Saudades que nos fere e nos machuca.

A opressão nos transformou num povo amargoso.

Perdemos a esperança, deixamos de acreditar.

E naqueles rios nos sentavam-nos e lamentava-nos.

Nossos instrumentos ficavam pendurados.

Perdemos tudo, até o desejo de louvar.

A força de cantar e a alegria de tocar.

Não existia nenhuma razão e nenhum motivo.

Para que se alegrássemos sentados na beira do rio.

Nossa tristeza até comoveu os nossos opressores.

Que nos diziam para que tocássemos.

Queremos ouvir as suas melodias.

Conhecer um pouco da sua cultura, sua música.

Nos alegrem entoando um dos seus cânticos.

Cantem suas músicas para os nossos ouvidos.

Para que a nossa alma se alegre.

Mas aquelas pessoas não sentiam a nossa dor.

Eles não entendiam a nossa tristeza.

Não conseguiam ver a nossa alma dilacerada.

Nem compreendiam que música e tristeza não combinam.

Porque se tocássemos ali naquele lugar.

Só aumentaria nossa dor e amargura.

Aquele pedido estava além de um gesto.

Percebemos que queriam nos fazer esquecer.

Apagar da nossa memória a nossa terra.

Nos fazer tentar esquecer do nosso lar.

Dos momentos da nossa glória.

Do nosso auge e das nossas vitórias.

Como podíamos esquecer da nossa cidade.

Que a nossa língua se una ao paladar.

Se não confessar a nossa maior alegria.

Era de estar no nosso país, nossa cidade.

Dentro dos muros, nos palácios e no templo.

Ouvir os Salmistas, ouvir as canções.

Cantar um dos cânticos de Sião.

Olhar para o Céu com as mãos levantadas.

E Glorificar ao que VIVE para sempre.

Se isso não era felicidade, os oceanos secaram.

As lembranças do dia da assolação.

Eram tão fortes em nossos pensamentos.

Em nossas conversas em nossas lamentações.

Aquelas vozes ainda parecia tão sufocante.

Destruam tudo, queimem os seus muros.”

Até os seus alicerces, acabem com tudo.”

Eram palavras de destruição que não esquecemos.

Que pareciam nos assombrar naquele lugar estranho.

Só não conseguíamos ver a diferença de justiça e vingança.

Queríamos que pagassem da mesma forma.

Que fossem assolados do mesmo jeito.

Que fizessem com seus filhos o que fizeram aos nossos.

As nossas harpas penduradas nos salgueiros.

E nossas lágrimas que pareciam aumentar.

O volume de água dos rios de Babilônia.

O nosso lamento não foi ouvido.

Nem nossas preces foram atendidas.

Durante muito tempo.

Fomos deixados ali, e esquecidos.

Precisamos voltar, ali não era o nosso lugar.

Somos um povo livre, não cativos.

O cativeiro não nos serve.

Tudo o que precisávamos e de um novo recomeço.

Uma chance, uma oportunidade de voltar e recomeçar.

Reconstruir nossas vidas e o nosso lar.

Ter a nossa liberdade de volta.

Nossos sonhos são levados pela correnteza do rio.

Que não para, não entende o nosso sofrimento.

Não compreende a nossa dor.

Nem a saudade que nos mata aos poucos.

E ali ficamos sentados olhando o seu fluxo.

O sol brilhando nas suas pequenas ondulações.

Observar aquelas águas é o que tínhamos de precioso.

Parecia acender a chama da esperança.

(Claudio Alves de Oliveira)

Junto ao rio

Lamentação


  • Eventos ocorridos neste período

    Início do cativeiro 586 a.C.

    Nabucodonosor II destruiu Jerusalém e o Templo, marcando o fim do Reino de Judá e o início do período do exílio na Babilônia. 

    Fim do Cativeiro (538/537 a.C.):

  • Ciro, o rei persa, conquistou a Babilônia e, através de um decreto, permitiu que os judeus retornassem à sua terra e reconstruíssem o Templo. 

quarta-feira, 13 de agosto de 2025

SIPLESMENTE HUMANOS


 

Um relato que vai além do que imaginamos, confira nesse vídeo, ou nessas palavras o quanto somos iguais, humanos, e frágeis, ou muito forte em certas ocasiões, uma mensagem simples e singela, e bem rápida, que ressalta a nossa decisão, ou o livre arbítrio, somos nós que decidimos. Se gostou do conteúdo, curta, comente e compartilha, se for possível se inscreva no canal.


*Repostagem de textos antigos com interação de vídeo, pode ser assistido aqui mesmo ou no youtube.*


SIMPLESMENTE HUMANOS


Perguntamos quem somos, de onde viemos.

O que fazemos nesse planeta.

Qual a razão dessa passagem por aqui.

terça-feira, 12 de agosto de 2025

ENTENDA


 


Neste vídeo, explore uma profunda reflexão sobre compreensão, tolerância e a complexidade das relações humanas. Será que realmente esperamos ser compreendidos ou apenas tolerados? O autor nos convida a entender que a verdadeira perfeição está em semear compreensão, mesmo que não sejamos compreendidos em troca. Descubra como atitudes simples como um “como vai?” sincero podem emocionar e transformar nosso dia. Uma mensagem poderosa sobre empatia, perdão e a importância de entender a nós mesmos para melhor lidar com o outro. Não perca essa reflexão que vai mexer com o seu coração! Curtiu? Compartilhe com quem precisa dessa mensagem!

*Repostagem de textos antigos com a interação de vídeo, aqui coloquei duas versões aproveitando as imagens geradas, pode ser assistido aqui mesmo ou no youtube.*

ENTENDA


Um dos nossos maiores equívocos é esperar que alguém vá nos compreender, tem casos que as pessoas acabam se expressando até em redes sociais esperando por algo assim, ser compreendido, eu entro na conversa e sempre digo isso “bem-vindo ao planeta terra”.

segunda-feira, 11 de agosto de 2025

UM SIMPLES CORVO





 

UM SIMPLES CORVO


Antes de mais nada deixe me apresentar.

Meu bando, meus amigos, nós somos corvos.

Tivemos uma missão muito importante na terra.

Tivemos que mudar, nossos hábitos e costumes.

Mas de uma coisa eu sei, foi gratificante demais.

Imagine você vivendo a sua vida simples.

Todos os dias é a mesma coisas, elas parecem se repetir.

Um dia então aparece, algo diferente para realizar.

Algo considerável para fazer fora da sua rotina.

Com certeza isso nos torna reconhecidos.

Um tipo de ação que nos marca para sempre.

E assim aconteceu comigo e meus amigos.

Um dia enquanto batíamos as asas, e voávamos sem rumo.

Com o meu bando, meus amigos, algo rotineiro.

Recebemos a missão, fomos instruído para uma tarefa.

Não era nada impossível, mas para um pássaro era diferente.

Se observar a natureza, as aves não mudam seus hábitos.



Nada vai acontecer além daquilo que é normal, rotineiro.

Nada vai além do habitual, mas conosco foi diferente.

Eu e meu bando, fomos designados durante alguns dias.

Durante as manhãs e a noite.

Tínhamos que levar pão e carne para um homem.

Que estava vivendo num riacho no deserto.

Aquele homem precisava se esconder dos seus inimigos.

E a pedido de DEUS foi viver ali.

Nossa missão era simples, encontrar pão e carne.

Uma quantidade para alimentar somente uma pessoa.

Nosso bando era grande, e dividíamos as tarefas.

Cada um de nós saia focado em algo.

Caravanas, cidades com mercado.

E dessa forma providenciávamos a comida.

Precisávamos todos os dias, o alimentar.

E ouvíamos sempre dele, palavras de gratidão.

Conseguíamos ouvir dele: “vocês voltaram”.

Foi no primeiro dia da nossa missão.

Quando chegamos no riacho já a noite.

Assim por dias o fizemos, com perfeição.

Era um tempo que não chovia, e o ribeiro ia secando aos poucos.

Até que um dia não existia mais água.

Com o ribeiro seco aquele homem se foi.

E a nossa missão também cessou.

Acabou os nossos voos até o deserto.

Voltamos a normalidade da nossa vida.

Mas a nossa história ganhou umas linhas nas Sagradas Escrituras.

Esse é apenas um relato a respeito de nós, os corvos.

Verá que somos mencionado muitas vezes.

Noé, assim que a arca não flutuava mais.

Soltou um corvo que logo voltou.

Não encontrou onde pousar.

A nossa autonomia de voo e menor que a dos pombos.

No máximo 160 km em um dia, o pombo muito mais que isso.

Agora no quesito inteligência, somos mais apurados.

Estamos a disposição Daquele que nos formou.

Como foi no dia do profeta que viveu naquele ribeiro.

O SENHOR DEUS nos deu aquela missão.

E a realizamos com perfeição.

Nós não plantamos, nem semeamos, não temos celeiros.

Não temos dispensas, não construímos nada.

DEUS nos alimenta, cuida de nós.

O nosso zelo, a nossa gratidão é grande.

Somos cuidados por DEUS.

Não é só nos, os corvos, a natureza em si.

Cada espécie na sua designação.

Quando o SENHOR JESUS ensinava seus discípulos.

Nos mencionou conforme acima, mas também falou do lírios.

Que não teciam, que não trabalham.

Mas nem o mais poderosos reis conseguiram se vestirem como eles.

Também DEUS os sustenta.

DEUS não abandona aqueles que o ama.

Cria meios, caminhos e oportunidades.

Se usa daquilo que está na natureza.

Da chuva ou do sol e das marés.

Nesse relato ressaltamos a nossa missão.

Alimentar um ser humano, que era considerado por DEUS.

Que não permitiu que passasse fome.

Colocou em nossos corações a vontade e o desejo de ajudar.

Nos mostrou onde o profeta estava.

Nos conduziu também na nossa jornada diária.

Somos cuidados por DEUS todos os dias.

Já os homens, os seres humanos são momentos mais específicos.

Nossos feitos estão na história.

(Claudio Alves de Oliveira)

Um simples corvo